sexta-feira, 25 de março de 2011

Cuidados diários para quem tem Diabetes.


O diabetes
Diabetes é um distúrbio causado pela ausência, total ou parcial, de insulina. Isso ocorre quando o pâncreas, que é responsável pela produção desse hormônio, o produz em pouca quantidade ou, ainda, quando as células não respondem, da maneira esperada, á insulina que é produzida.
A glicose é a principal fonte de geração de energia para o nosso corpo. Para que essa glicose possa adentrar as células ela precisa do auxílio da insulina. Nas pessoas com diabetes, porém, a glicose não é inteiramente aproveitada pelas células.


O diagnóstico
O diabetes geralmente é diagnosticado por um simples exame de urina ou de sangue em pacientes que apresentam algum tipo de sintoma.
Um número menor de pessoas necessitará de um teste mais formal chamado de teste de tolerância oral à glicose. É necessário lembrar que o diagnóstico precoce é muito importante e recomenda-se aos pacientes com sintomas que procurem um médico.
Os cuidados necessários

É importante que os diabéticos tomem alguns cuidados especiais, tanto na alimentação quanto nas atividades de rotina, para que consigam levar uma vida mais saudável e reduzir os riscos de complicação.
*      Fazer regulamente os exames que são indicados pelo médico;
*      Alimentar-se conforme a dieta que for recomendada;
*      Não passar longos períodos sem se alimentar;
*      Manter a pele do corpo sempre bem hidratada. Quem tem diabetes, tem mais tendência ao ressecamento;
*      Consultar sempre um oftalmologista. Diabéticos têm grandes chances de ter problemas visuais;
*      Cuidado redobrado no momento de lidar com objetos cortantes;
*      Não se automedicar;
*      Conversar com um professor de Educação física sobre quais exercícios físicos são os mais adequados.

A boca
Pessoas diabéticas têm mais chances de desenvolver doenças periodontais, por isso, é preciso dar bastante atenção, também, à saúde oral.
*      Higiene oral, com o uso adequado do fio e escova dental, são as medidas caseiras fundamentais para a prevenção de doenças na boca;
*      Evitar o fumo;
*      Ir ao dentista a cada seis meses e fazer exames minuciosos;
*      Informar sempre que é diabéticos ao médico e/ou cirurgião-dentista e como está o controle da glicemia.

Lembre-se, há muito o que fazer para reduzir os riscos do surgimento do diabetes. No caso das pessoas que já convivem com o diabetes, também é possível manter a qualidade de vida, desde que alguns cuidados como os citados neste material sejam seguidos, além do acompanhamento constante de um médico, de uma dieta balanceada e de exercícios.

Para saber mais sobre o diabetes e manter uma vida mais saudável, consulte um médico.
Os pés

Dormência nos pés, micoses interdigitais, presença de feridas e secreções, perda de sensibilidade e formigamento ou dor nos pés podem significar problemas ocasionados pelo diabetes. Devido à má circulação do sangue, diabéticos têm mais chances de desenvolverem doenças nos pés. Alguns cuidados simples auxiliam na prevenção de doenças e desconfortos:
*      Examinar os pés todos os dias; prestar atenção em mudanças de coloração, temperatura e ferimentos;
*      Usar calçados que não provoquem ferimentos e procurar meias de algodão que não sejam apertadas;
*      Nunca verificar a temperatura da água diretamente com os pés, por causa do diabetes eles podem perder um pouco da sensibilidade e se queimarem;
*      Lavar os pés com água morna e, em seguida, secá-los bem;
*      Evitar cruzar as pernas por muito tempo quando estiver sentado, pois piora a circulação do sangue nos pés;

Quando estiver sentado use um banquinho para manter os pés elevados, isso auxilia o retorno do sangue.

HIPOTIREOIDISMO

A Tireóide
Existe no organismo uma glândula localizada no pescoço chamado tireóide. Ele é responsável por produzir certas substancias como os hormônios, que têm ação em órgãos como o celebro, coração, fígado, rins e pele.
O que é hipotireoidismo?
O hipotireoidismo é a doença mais freqüente da tireóide. Significa que a glândula produz muito pouco hormônio tireoidiano (basicamente o T3 e o T4). É uma enfermidade muito comum e acomete mais mulheres do que homens (proporção de 4:1), com a incidência aumentando com a idade, principalmente após os 40 anos.
Quais são as causas do hipotireoidismo?
Existem vários causas que podem ser responsáveis pelo desenvolvimento do hipotireoidismo. A principal causa é a tireóide de Hashimoto, também chamada de autoimune, devido ao fato do próprio organismo produzir anticorpos que destroem a tireóide, levando à deficiência de iodo na dieta, indução por medicamentos, congênita (algumas crianças nascem sem a glândula ou com ela já deficiente), pós-radioterapia etc.
Sinais e sintomas
São vários e podem estar presentes ou não, dependendo de cada caso. Dentre eles, podemos citar:
Cansaço, dificuldade de concentração, depressão, queda de cabelo, pele ressecada, constipação intestinal, aumento de peso, dores articulares, níveis de colesterol elevado, menstruação irregular ou ausente, retenção de líquidos no organismo com inchaço nas pernas e rosto.
Como diagnosticar?
Um simples exame de sangue pode comprovar o diagnóstico de hipotireoidismo. A dosagem de TSH (hormônio estimulador da tireóide, produzido por outra glândula, o hipotálamo) mede a quantidade deste hormônio circulante. O TSH aumentado pode significar que a tireóide não está produzindo adequadamente os hormônios T3 e T4.
O teste do pezinho feito nos recém-nascidos diagnostica precocemente o hipotireoidismo congênito. Este exame pode ser realizado na própria maternidade, o que permite o início imediato do tratamento, evitando seqüelas da doença (retardo mental, atraso de crescimento etc.).
Outros exames, como a dosagem de anticorpos antitiroglobulina e os antiperoxidase, (anti-TPO) também podem ser solicitados, no caso da suspeita tireóide de Hashimoto.

O diagnóstico de qualquer doença depende da vários fatores, portanto consulte o seu médico.

quinta-feira, 3 de março de 2011

CERCO AO COLESTEROL


A cada ano, a Associação Americana de Cardiologia reduz um pouco mais os níveis de colesterol considerados aceitáveis. novas diretrizes divulgadas na semana passada recomendam que pacientes de risco como hipertensos, fumantes, diabéticos ou idosos tomem as chamadas estatinas - drogas que combatem o colesterol ruim (LDL) - se o nivel esiver acima de 100 miligramas por decilitro de sangue. Anteriormente, os remédios só eram recomendados acima de 130 mg/dl.
As normas têm sido reescritas devido às evidências de que, quanto mais baixo o LDL, melhor. Os especialistas prevêem que, em breve um LDL de 70 mg/dl será considerado elevado demias para os pacientes de risco.