sábado, 21 de maio de 2011

BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO EM GRÁVIDAS: uma abordagem teórica.

Este projeto de pesquisa feita pela FACULDADE SOCIAL DA BAHIA - FSBA, foi um trabalho de conclusão de curso em Licenciatura plena em educação Fisica, pelo orientando João Batista Mendes Moraes Junior e pelo prof. Msº Renato Lemos Sandes Jr.







A participação cada vez maior de gestantes nas atividades desportivas e principalmente na musculação, mostra a necessidade de conduzirem-se estudos que verifiquem a importância destas atividades durante esse período especial da mulher.  Sendo a musculação uma das atividades, mas procuradas por mulheres, o presente estudo visa através de uma vasta pesquisa bibliográfica abordar as principais questões envolvidas na pratica desta atividade. Boa parte da literatura que recomenda exercícios durante a gestação é sempre baseada no senso comum.


Segundo o professor e coordenador da academia Bem Estar Fitness João Batista Mendes Moraes Junior, pesquisas realizadas não concluem exatamente o que ocorre durante o exercício físico no período gestacional, pois nem médicos, nem pesquisadores e muito menos as próprias gestantes querem correr qualquer tipo de risco.

Nenhum padrão de exercícios foi propriamente desenvolvido para gestantes, contudo os benefícios da prática de atividades físicas durante a gestação são diversos e atingem diferentes áreas do organismo materno, e se estende ainda aos aspectos emocionais, contribuindo para que a gestante se torne mais autoconfiante e satisfeita com a sua aparência. Concluiu-se que é imprescindível que os exercícios sejam feitos sob orientação e aprovação de um médico especialista e de um profissional de educação física, para a elaboração de um programa adequado de treinamento para os diversos benefícios que a pratica de atividade física durante a gestação possa proporcionar.



domingo, 15 de maio de 2011

Quero chiclete!

Se você é chicleteira e adora a goma depois do almoço, comemore com esta notícia.



De acordo com um estudo da Universidade de Glasgow, na Escócia, as pessoas que mastigaram chiclete sem açúcar, 1 hora depois de comer e 2 horas antes de outra refeição, sentira menos vontade de petiscar qualquer coisa entre os pratos. A razão pode estar ligada ao fato de o sabor doce enviar sinais de redução de fome ao cérebro.

Mascar chiclete depois dp almoço sacia a vontade de doce.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A origem da droga oxi saiba como ela surgiu

Brasiléia e Epitaciolândia são cidades conhecidas de qualquer um que estude o tráfico de cocaína vindo da Bolívia para o Brasil. Cidades pobres, cercadas de periferias principalmente às margens dos rios, onde os habitantes moram em casas de madeiras sobre palafitas, elas ficam à distância de um leito d´água da cidade de Cobija, ao norte do país andino.
 
A rota mais comum usada para a produção de cocaína, oxi e mescla, segundo os entrevistados da Reard, é a partir do Peru para a Bolívia pelo lado brasileiro, onde a estrada é melhor, para na amazônia boliviana ser transformada em cocaína, crack e mescla. Depois, ela volta ao Brasil. “O rio que separa os dois países é alagadiço, enche quando é período de chuvas e quando não chove fica raso, dá para atravessar andando. Isso facilita muito o tráfico”, explica Álvaro Augusto Andrade Mendes.

Foi nessas duas cidades fronteiriças que a equipe da ONG realizou sua pesquisa, acompanhando viciados em oxi. Não sem dificuldade: “Os usuários costumam se esconder, tivemos que procurar muito, e ganhar a confiança deles”, conta Rodrigo Correia, um dos pesquisadores que a campo realizar o trabalho. E viu a realidade dos bairros onde a droga se alastra. “Bairros bem desprovidos, as pessoas eram bem pobres mesmo.

As casas eram de madeira, a maioria na beira dos rios, sem saneamento básico, sem água, sem as mínimas condições de higiene. Eu entrevistei pessoas de 18 a 35 anos, que já usavam o oxi há algum tempo. Todos, sem exceção, estavam desempregados”. Ou então trabalhavam em bicos, o que pode trazer uma renda de até 2 salários mínimos (600 reais). Dentre os entrevistados, 62,5% tinham filhos, mas só 20% viviam com a família.

Vendido em pedras –que podem ser mais amareladas ou mais brancas, dependendo da quantidade de querosene ou cal virgem, respectivamente– o grande apelo do oxi é justamente o seu preço: enquanto a mescla custa de 5 a 10 reais uma trouxinha que serve 3 cigarros, o oxi é vendido de 2 a 5 reais por 5 pedras. “É uma droga popular, inegavelmente, mas dependendo do período o preço aumenta: se é época de chuva, se a polícia intensifica mais a vigilância”, explica Álvaro.

Além dos problemas sociais que claramente empurram esses jovens para o uso da droga, a proximidade com o comércio ilegal também abre as portas. Segundo Rodrigo Correia, muitos dos seus entrevistados trabalhavam ou haviam trabalhado como “mulas”, atravessando a fronteira portando a droga, ou vendedores. “Muitos deles sofrem a influência de amigos que consomem ou estão envolvidos com o tráfico. Mas a maior questão do oxi é que ela é uma droga mais rápida, causa um efeito mais forte, e é a única coisa que vem para eles, eles não têm opção”.

Feliz Dia das Mães!

Mãe,
Você me ensinou a me importar com as pessoas,
A perceber seus sentimentos, e compreender seus problemas.

De tudo o que você me ensinou,
Estas devem ser as coisas mais importantes,
E são também as qualidades que eu mais gosto em você,

E eu só espero que as pessoas vejam o mesmo em mim…
Então, Mãe, no seu dia, eu quero dizer a você,
O quanto você significa para mim,
E não só porque você é a minha mãe,

Mas também por ser uma pessoa que eu admiro e amo muito.

Feliz Dia das Mães!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os magros são mais saudáveis?

Nem sempre. As surpreendentes descobertas sobre as razões e consequências da obesidade que avança no Brasil e no mundo

Cristiane Segatto

APARÊNCIA NÃO É TUDO
Mherielen é obesa. Fábio tem peso normal – mas isso não é garantia de saúde
Qual das duas pessoas desta página você acha que tem mais saúde? A gordinha Mherielen Silva Dias, de 25 anos, ou o esbelto Fábio de Moraes, de 35? Na cintura de Mherielen, as dobras de gordura sugerem que ela seja uma pessoa pouco disposta, que tem as artérias cheias de colesterol e mil razões para frequentar consultórios médicos. Fábio parece ser um rapaz ativo, que seleciona muito bem o que põe no prato e consegue ser aprovado em qualquer check-up de saúde. Essa leitura superficial, baseada apenas na aparência física, é a mesma que leva algumas empresas a preterir candidatos obesos por achar que eles necessariamente têm baixa autoestima, provocam mais despesas médicas e faltam muito ao trabalho. É uma generalização preconceituosa.
Se você apostou que Fábio é o mais saudável, errou. Sim, acredite. Mherielen, com seus 100 quilos, pode ser considerada uma obesa com perfil metabólico de pessoa magra. Não tem hipertensão, diabetes nem colesterol alto – desequilíbrios frequentemente provocados pelo excesso de gordura, que podem ter consequências trágicas como infarto, derrame cerebral e morte. “Não sei como meus exames são todos normais se eu tenho esse peso todo”, diz. A história de Mherielen é ainda mais surpreendente quando se analisa sua pouca disposição para a atividade física. “Caminho de vez em nunca.” Isso significa uma caminhadinha suave de uma hora a cada 15 dias. Sua alimentação, no entanto, não é das piores. Arroz, feijão, salada e carnes na maioria das refeições. Mas não resiste aos chocolates. É capaz de devorar quatro barrinhas de uma só vez. O que explica a saúde da moça? “Uma pessoa pode ser muito gorda, mas ter genes que não favorecem a elevação dos níveis de colesterol e triglicérides (outro tipo de gordura que também ameaça a saúde cardiovascular)”, diz Raul Dias dos Santos Filho, do Instituto do Coração, em São Paulo.“Um magro pode ter os genes que fazem esses níveis aumentar muito. Em obesidade, as coisas não são tão simples como as pessoas imaginam”.
Talvez Fábio seja um desses indivíduos com genética favorável ao acúmulo de gorduras no sangue. Ele é um magro com metabolismo de gordo. Tem 1,73 metro e 68 quilos, peso considerado normal em relação à sua altura. Não engorda, embora seus hábitos alimentares assustem qualquer nutricionista. Gosta de batata frita, carne gorda, churrasco, fast-food. Pula refeições e torce o nariz para as saladas. Trabalha o dia todo, estuda à noite e diz que não tem tempo para atividade física. Os maus hábitos fizeram os níveis de colesterol e triglicérides subir muito acima do normal. Há quatro meses, Fábio está tomando remédio para tentar baixá-los. Diz que em 2009 vai mudar de vida. “Quero voltar a nadar para me livrar do remédio e deste perfil metabólico obeso”.
Gordos e magros podem sofrer da chamada síndrome metabólica, caracterizada principalmente por colesterol elevado e resistência à insulina. Nesses casos, o corpo não consegue usar de forma adequada a insulina produzida pelo pâncreas. A pessoa se torna diabética. O principal sinal da síndrome metabólica é o acúmulo de gordura na região abdominal.
BEM RESOLVIDA

Thays, de 23 anos, em Hortolândia. Ela diz sofrer preconceito por ser obesa, mas é saudável e se sente bonita. “Muitos homens preferem as gordas”, diz:
Histórias como a de Fábio e Mherielen demonstram que a obesidade é uma condição mal compreendida. Ela não pode ser explicada apenas como fruto de escolhas pessoais inadequadas. Nem pela preguiça ou pela falta de amor-próprio. É resultado de uma intrincada combinação de fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais.
Entender as novas teorias sobre a obesidade é importante sobretudo em países em desenvolvimento como o Brasil, onde a proporção de pessoas acima do peso normal cresce a cada década, mas ainda não atingiu proporções catastróficas como nos países ricos. Nas últimas três décadas, o Brasil viveu uma complicada transição nutricional. Saiu da desnutrição para o sobrepeso (um pouco acima do normal) e a obesidade (bastante acima do normal). Em 1975, o índice de desnutrição na população acima de 20 anos era de 9,5%. Em 2003, havia caído para 4%.