sábado, 24 de março de 2012

Agradecimento aos leitores

Agradecimento aos leitores

Olá pessoal, estou aqui só pra agradecer a vocês pelos comentários, antes não tínhamos, mas estamos percenbendo o crescimento de nossas dicas e a partir disso também, ultimamente viemos recebendo comentários dos leitores e gostaria de agradecer a vocês, porque nos ajudam a melhorar e também a crescer mais e mais!
OBRIGADO!

9 erros mais comuns na malhação

 

Descubra se você está fazendo algum exercício da forma errada e aprenda o jeito certo de executá-lo para evitar lesões

Os exercícios físicos são capazes de fazer milagres pelas suas curvas, mas, para alcançar seus objetivos, é preciso tomar alguns cuidados: além de se manter fiel ao seu treino, é fundamental executar cada postura de forma correta - caso contrário, a malhação não vai trazer os efeitos desejados e você ainda pode acabar lesionada. Por isso, selecionamos os 9 erros mais comuns na academia: se você comete algum deles na hora de executar os exercícios, aprenda a maneira certa de fazê-los.
2. Agachamento

Os exercícios físicos são capazes de fazer milagres pelas suas curvas, mas, para alcançar seus objetivos, é preciso tomar alguns cuidados: além de se manter fiel ao seu treino, é fundamental executar cada postura de forma correta - caso contrário, a malhação não vai trazer os efeitos desejados e você ainda pode acabar lesionada. Por isso, selecionamos os 9 erros mais comuns na academia: se você comete algum deles na hora de executar os exercícios, aprenda a maneira certa de fazê-los.

O afundo trabalha a musculatura das coxas e do bumbum e, por isso, é um dos queridinhos das mulheres. "Como é feito com uma perna de cada vez, acaba sendo mais poderoso do que o agachamento", explica Viviani Lamotta, professora da academia Competition, em São Paulo.

Erros mais comuns
* Inclinar o tronco à frente, deixando o joelho ultrapassar a linha da ponta do pé.
* Fazer força com a perna que está à frente.

Execução correta
Em pé, segure um pesinho em cada mão e dê um passo à frente com a perna direita. Deixe os joelhos semiflexionados. Contraia o abdômen, alinhe a coluna e flexione o joelho direito até formar um ângulo de 90 graus em relação à coxa, sem deixá-lo ultrapassar a linha da ponta do pé. O joelho de trás deve ficar o mais próximo possível do chão. Volte, sem estender totalmente os joelhos. Ao final, repita com o outro lado.

Um dos exercícios mais populares na academia, o agachamento é o responsável por esculpir as coxas e o bumbum. Mas atenção: "Manter a postura é fundamental para acertar a execução e evitar lesões na região lombar e joelhos", fala Suzana Mendes, professora da academia Fit Arena, de São Paulo.

Erros mais comuns
* Deixar que os joelhos passem a linha da ponta dos pés.
* Voltar a ponta dos pés e os joelhos para fora.
* Projetar os quadris para frente.

Execução correta: pés paralelos, abertos na largura dos quadris. Agache inspirando como se fosse sentar em uma cadeira. Tente descer até seus joelhos formarem um ângulo de 90 graus, coxas paralelas ao chão. Os joelhos nunca devem ultrapassar a linha da ponta dos pés. Suba expirando, lentamente, concentrando o peso do corpo nas pernas e nos glúteos. Mantenha os pés firmes no chão, o abdômen contraído e as costas eretas, não encurvadas.

Os braços à frente ajudam a manter o equilíbrio. Alunas intermediárias ou avançadas costumam fazer esse exercício com carga para torná-lo ainda mais eficiente. Nesse caso, é uma barra com anilhas apoiada nas costas. Outra opção é segurar um halter em cada mão, braços estendidos ao longo do corpo ou cruzados sobre o peito.
3. Tríceps coice
Os exercícios físicos são capazes de fazer milagres pelas suas curvas, mas, para alcançar seus objetivos, é preciso tomar alguns cuidados: além de se manter fiel ao seu treino, é fundamental executar cada postura de forma correta - caso contrário, a malhação não vai trazer os efeitos desejados e você ainda pode acabar lesionada. Por isso, selecionamos os 9 erros mais comuns na academia: se você comete algum deles na hora de executar os exercícios, aprenda a maneira certa de fazê-los.

O afundo trabalha a musculatura das coxas e do bumbum e, por isso, é um dos queridinhos das mulheres. "Como é feito com uma perna de cada vez, acaba sendo mais poderoso do que o agachamento", explica Viviani Lamotta, professora da academia Competition, em São Paulo.

Erros mais comuns
* Inclinar o tronco à frente, deixando o joelho ultrapassar a linha da ponta do pé.
* Fazer força com a perna que está à frente.

Execução correta
Em pé, segure um pesinho em cada mão e dê um passo à frente com a perna direita. Deixe os joelhos semiflexionados. Contraia o abdômen, alinhe a coluna e flexione o joelho direito até formar um ângulo de 90 graus em relação à coxa, sem deixá-lo ultrapassar a linha da ponta do pé. O joelho de trás deve ficar o mais próximo possível do chão. Volte, sem estender totalmente os joelhos. Ao final, repita com o outro lado.

Um dos exercícios mais populares na academia, o agachamento é o responsável por esculpir as coxas e o bumbum. Mas atenção: "Manter a postura é fundamental para acertar a execução e evitar lesões na região lombar e joelhos", fala Suzana Mendes, professora da academia Fit Arena, de São Paulo.

Erros mais comuns
* Deixar que os joelhos passem a linha da ponta dos pés.
* Voltar a ponta dos pés e os joelhos para fora.
* Projetar os quadris para frente.

Execução correta: pés paralelos, abertos na largura dos quadris. Agache inspirando como se fosse sentar em uma cadeira. Tente descer até seus joelhos formarem um ângulo de 90 graus, coxas paralelas ao chão. Os joelhos nunca devem ultrapassar a linha da ponta dos pés. Suba expirando, lentamente, concentrando o peso do corpo nas pernas e nos glúteos. Mantenha os pés firmes no chão, o abdômen contraído e as costas eretas, não encurvadas.

Os braços à frente ajudam a manter o equilíbrio. Alunas intermediárias ou avançadas costumam fazer esse exercício com carga para torná-lo ainda mais eficiente. Nesse caso, é uma barra com anilhas apoiada nas costas. Outra opção é segurar um halter em cada mão, braços estendidos ao longo do corpo ou cruzados sobre o peito.

O tríceps coice é um dos exercícios que vai ajudar você a tonificar o famoso "músculo do tchau". Por isso, é interessante inclui-lo no treino, mas, da maneira certa, é claro. "É importante manter a postura para conseguir movimentar apenas o antebraço. Esse é o segredo do exercício", alerta Fabio Camargo, professor de musculação da Fórmula Academia.

Erros mais comuns
* Arredondar a coluna
* Manter o cotovelo para baixo

Execução correta
Em pé, mantenha as pernas paralelas e semiflexionadas. Apoiei o joelho esquerdo no assento da cadeira e a mão esquerda no encosto. Incline o tronco à frente, deixando a coluna reta e paralela ao chão. Flexione o braço direito para trás, apontando o cotovelo para o teto. Estenda-o e volte à posição inicial. É importante lembrar que apenas o antebraço faz o movimento.


4. Cadeira flexora
Os exercícios físicos são capazes de fazer milagres pelas suas curvas, mas, para alcançar seus objetivos, é preciso tomar alguns cuidados: além de se manter fiel ao seu treino, é fundamental executar cada postura de forma correta - caso contrário, a malhação não vai trazer os efeitos desejados e você ainda pode acabar lesionada. Por isso, selecionamos os 9 erros mais comuns na academia: se você comete algum deles na hora de executar os exercícios, aprenda a maneira certa de fazê-los.

O afundo trabalha a musculatura das coxas e do bumbum e, por isso, é um dos queridinhos das mulheres. "Como é feito com uma perna de cada vez, acaba sendo mais poderoso do que o agachamento", explica Viviani Lamotta, professora da academia Competition, em São Paulo.

Erros mais comuns
*Inclinar o tronco à frente, deixando o joelho ultrapassar a linha da ponta do pé.
*Fazer força com a perna que está à frente.

Execução correta
Em pé, segure um pesinho em cada mão e dê um passo à frente com a perna direita. Deixe os joelhos semiflexionados. Contraia o abdômen, alinhe a coluna e flexione o joelho direito até formar um ângulo de 90 graus em relação à coxa, sem deixá-lo ultrapassar a linha da ponta do pé. O joelho de trás deve ficar o mais próximo possível do chão. Volte, sem estender totalmente os joelhos. Ao final, repita com o outro lado.

Um dos exercícios mais populares na academia, o agachamento é o responsável por esculpir as coxas e o bumbum. Mas atenção: "Manter a postura é fundamental para acertar a execução e evitar lesões na região lombar e joelhos", fala Suzana Mendes, professora da academia Fit Arena, de São Paulo.

Erros mais comuns
* Deixar que os joelhos passem a linha da ponta dos pés.
* Voltar a ponta dos pés e os joelhos para fora.
* Projetar os quadris para frente.

Execução correta: pés paralelos, abertos na largura dos quadris. Agache inspirando como se fosse sentar em uma cadeira. Tente descer até seus joelhos formarem um ângulo de 90 graus, coxas paralelas ao chão. Os joelhos nunca devem ultrapassar a linha da ponta dos pés. Suba expirando, lentamente, concentrando o peso do corpo nas pernas e nos glúteos. Mantenha os pés firmes no chão, o abdômen contraído e as costas eretas, não encurvadas. Os braços à frente ajudam a manter o equilíbrio. Alunas intermediárias ou avançadas costumam fazer esse exercício com carga para torná-lo ainda mais eficiente. Nesse caso, é uma barra com anilhas apoiada nas costas. Outra opção é segurar um halter em cada mão, braços estendidos ao longo do corpo ou cruzados sobre o peito.

O tríceps coice é um dos exercícios que vai ajudar você a tonificar o famoso "músculo do tchau". Por isso, é interessante inclui-lo no treino, mas, da maneira certa, é claro. "É importante manter a postura para conseguir movimentar apenas o antebraço. Esse é o segredo do exercício", alerta Fabio Camargo, professor de musculação da Fórmula Academia.

Erros mais comuns
* Arredondar a coluna
* Manter o cotovelo para baixo

Execução correta
Em pé, mantenha as pernas paralelas e semiflexionadas. Apoiei o joelho esquerdo no assento da cadeira e a mão esquerda no encosto. Incline o tronco à frente, deixando a coluna reta e paralela ao chão. Flexione o braço direito para trás, apontando o cotovelo para o teto. Estenda-o e volte à posição inicial. É importante lembrar que apenas o antebraço faz o movimento.

A cadeira flexora trabalha principalmente a parte posterior das coxas, mas também aciona o bumbum e a panturrilha. Apesar de ser um exercício simples, é comum cometer alguns erros na hora execução.

Erros mais comuns
* Projetar o pescoço à frente.
* Deixar a alavanca de apoio em cima dos joelhos.
* Colocar apenas a ponta dos calcanhares na plataforma.
* Não apoiar as costas no encosto.

Execução correta
Sentada, apoie bem as costas no encosto e os pés na plataforma. Mantenha o pescoço alongado. As mãos devem ficar paralelas ao corpo segurando as manoplas. Ajuste a alavanca para que ela fique acima dos joelhos e evite que as coxas subam durante a execução. Flexione os joelhos e volte à posição inicial.

5. Tesoura
Os exercícios físicos são capazes de fazer milagres pelas suas curvas, mas, para alcançar seus objetivos, é preciso tomar alguns cuidados: além de se manter fiel ao seu treino, é fundamental executar cada postura de forma correta - caso contrário, a malhação não vai trazer os efeitos desejados e você ainda pode acabar lesionada. Por isso, selecionamos os 9 erros mais comuns na academia: se você comete algum deles na hora de executar os exercícios, aprenda a maneira certa de fazê-los.

O afundo trabalha a musculatura das coxas e do bumbum e, por isso, é um dos queridinhos das mulheres. "Como é feito com uma perna de cada vez, acaba sendo mais poderoso do que o agachamento", explica Viviani Lamotta, professora da academia Competition, em São Paulo.

Erros mais comuns
* Inclinar o tronco à frente, deixando o joelho ultrapassar a linha da ponta do pé.
* Fazer força com a perna que está à frente.

Execução correta
Em pé, segure um pesinho em cada mão e dê um passo à frente com a perna direita. Deixe os joelhos semiflexionados. Contraia o abdômen, alinhe a coluna e flexione o joelho direito até formar um ângulo de 90 graus em relação à coxa, sem deixá-lo ultrapassar a linha da ponta do pé. O joelho de trás deve ficar o mais próximo possível do chão. Volte, sem estender totalmente os joelhos. Ao final, repita com o outro lado.

Um dos exercícios mais populares na academia, o agachamento é o responsável por esculpir as coxas e o bumbum. Mas atenção: "Manter a postura é fundamental para acertar a execução e evitar lesões na região lombar e joelhos", fala Suzana Mendes, professora da academia Fit Arena, de São Paulo.

Erros mais comuns
* Deixar que os joelhos passem a linha da ponta dos pés.
* Voltar a ponta dos pés e os joelhos para fora.
* Projetar os quadris para frente.

Execução correta: pés paralelos, abertos na largura dos quadris. Agache inspirando como se fosse sentar em uma cadeira. Tente descer até seus joelhos formarem um ângulo de 90 graus, coxas paralelas ao chão. Os joelhos nunca devem ultrapassar a linha da ponta dos pés. Suba expirando, lentamente, concentrando o peso do corpo nas pernas e nos glúteos. Mantenha os pés firmes no chão, o abdômen contraído e as costas eretas, não encurvadas. Os braços à frente ajudam a manter o equilíbrio. Alunas intermediárias ou avançadas costumam fazer esse exercício com carga para torná-lo ainda mais eficiente. Nesse caso, é uma barra com anilhas apoiada nas costas. Outra opção é segurar um halter em cada mão, braços estendidos ao longo do corpo ou cruzados sobre o peito.

O tríceps coice é um dos exercícios que vai ajudar você a tonificar o famoso "músculo do tchau". Por isso, é interessante inclui-lo no treino, mas, da maneira certa, é claro. "É importante manter a postura para conseguir movimentar apenas o antebraço. Esse é o segredo do exercício", alerta Fabio Camargo, professor de musculação da Fórmula Academia.

Erros mais comuns
* Arredondar a coluna
* Manter o cotovelo para baixo

Execução correta
Em pé, mantenha as pernas paralelas e semiflexionadas. Apoiei o joelho esquerdo no assento da cadeira e a mão esquerda no encosto. Incline o tronco à frente, deixando a coluna reta e paralela ao chão. Flexione o braço direito para trás, apontando o cotovelo para o teto. Estenda-o e volte à posição inicial. É importante lembrar que apenas o antebraço faz o movimento.

A cadeira flexora trabalha principalmente a parte posterior das coxas, mas também aciona o bumbum e a panturrilha. Apesar de ser um exercício simples, é comum cometer alguns erros na hora execução.

Erros mais comuns
* Projetar o pescoço à frente.
* Deixar a alavanca de apoio em cima dos joelhos.
* Colocar apenas a ponta dos calcanhares na plataforma.
* Não apoiar as costas no encosto.

Execução correta
Sentada, apoie bem as costas no encosto e os pés na plataforma. Mantenha o pescoço alongado. As mãos devem ficar paralelas ao corpo segurando as manoplas. Ajuste a alavanca para que ela fique acima dos joelhos e evite que as coxas subam durante a execução. Flexione os joelhos e volte à posição inicial.

Para exterminar as gordurinhas que se acumulam nas laterais internas e externas das pernas, a tesoura é uma das melhores opções. O exercício é simples, mas sempre existe a possibilidade de cometer erros durante a execução. E o resultado pode ser uma bela dor nas costas.

Erros mais comuns
* Deixar as pernas muito próximas do chão
* Manter os joelhos virados para as laterais
* Deixar a coluna curvada
* Estender demais os joelhos

Execução correta
Costas bem apoiadas no chão (inclusive a região lombar), mãos ao lado do corpo. Eleve as pernas, com os joelhos levemente flexionados e voltados para frente. A ponta do pé também deve estar voltada para essa direção. Afaste lentamente as pernas e volte, sem deixar as pernas encostarem uma na outra. Mantenha o abdômen contraído durante toda a execução.

6. Quatro apoios
Os exercícios físicos são capazes de fazer milagres pelas suas curvas, mas, para alcançar seus objetivos, é preciso tomar alguns cuidados: além de se manter fiel ao seu treino, é fundamental executar cada postura de forma correta - caso contrário, a malhação não vai trazer os efeitos desejados e você ainda pode acabar lesionada. Por isso, selecionamos os 9 erros mais comuns na academia: se você comete algum deles na hora de executar os exercícios, aprenda a maneira certa de fazê-los.

O afundo trabalha a musculatura das coxas e do bumbum e, por isso, é um dos queridinhos das mulheres. "Como é feito com uma perna de cada vez, acaba sendo mais poderoso do que o agachamento", explica Viviani Lamotta, professora da academia Competition, em São Paulo.

Erros mais comuns
* Inclinar o tronco à frente, deixando o joelho ultrapassar a linha da ponta do pé.
* Fazer força com a perna que está à frente.

Execução correta
Em pé, segure um pesinho em cada mão e dê um passo à frente com a perna direita. Deixe os joelhos semiflexionados. Contraia o abdômen, alinhe a coluna e flexione o joelho direito até formar um ângulo de 90 graus em relação à coxa, sem deixá-lo ultrapassar a linha da ponta do pé. O joelho de trás deve ficar o mais próximo possível do chão. Volte, sem estender totalmente os joelhos. Ao final, repita com o outro lado.

Um dos exercícios mais populares na academia, o agachamento é o responsável por esculpir as coxas e o bumbum. Mas atenção: "Manter a postura é fundamental para acertar a execução e evitar lesões na região lombar e joelhos", fala Suzana Mendes, professora da academia Fit Arena, de São Paulo.

Erros mais comuns
* Deixar que os joelhos passem a linha da ponta dos pés.
* Voltar a ponta dos pés e os joelhos para fora.
* Projetar os quadris para frente.

Execução correta: pés paralelos, abertos na largura dos quadris. Agache inspirando como se fosse sentar em uma cadeira. Tente descer até seus joelhos formarem um ângulo de 90 graus, coxas paralelas ao chão. Os joelhos nunca devem ultrapassar a linha da ponta dos pés. Suba expirando, lentamente, concentrando o peso do corpo nas pernas e nos glúteos. Mantenha os pés firmes no chão, o abdômen contraído e as costas eretas, não encurvadas. Os braços à frente ajudam a manter o equilíbrio. Alunas intermediárias ou avançadas costumam fazer esse exercício com carga para torná-lo ainda mais eficiente. Nesse caso, é uma barra com anilhas apoiada nas costas. Outra opção é segurar um halter em cada mão, braços estendidos ao longo do corpo ou cruzados sobre o peito.

O tríceps coice é um dos exercícios que vai ajudar você a tonificar o famoso "músculo do tchau". Por isso, é interessante inclui-lo no treino, mas, da maneira certa, é claro. "É importante manter a postura para conseguir movimentar apenas o antebraço. Esse é o segredo do exercício", alerta Fabio Camargo, professor de musculação da Fórmula Academia.

Erros mais comuns
* Arredondar a coluna
* Manter o cotovelo para baixo

Execução correta
Em pé, mantenha as pernas paralelas e semiflexionadas. Apoiei o joelho esquerdo no assento da cadeira e a mão esquerda no encosto. Incline o tronco à frente, deixando a coluna reta e paralela ao chão. Flexione o braço direito para trás, apontando o cotovelo para o teto. Estenda-o e volte à posição inicial. É importante lembrar que apenas o antebraço faz o movimento.

A cadeira flexora trabalha principalmente a parte posterior das coxas, mas também aciona o bumbum e a panturrilha. Apesar de ser um exercício simples, é comum cometer alguns erros na hora execução.

Erros mais comuns
* Projetar o pescoço à frente.
* Deixar a alavanca de apoio em cima dos joelhos.
* Colocar apenas a ponta dos calcanhares na plataforma.
* Não apoiar as costas no encosto.

Execução correta
Sentada, apoie bem as costas no encosto e os pés na plataforma. Mantenha o pescoço alongado. As mãos devem ficar paralelas ao corpo segurando as manoplas. Ajuste a alavanca para que ela fique acima dos joelhos e evite que as coxas subam durante a execução. Flexione os joelhos e volte à posição inicial.

Para exterminar as gordurinhas que se acumulam nas laterais internas e externas das pernas, a tesoura é uma das melhores opções. O exercício é simples, mas sempre existe a possibilidade de cometer erros durante a execução. E o resultado pode ser uma bela dor nas costas.

Erros mais comuns
* Deixar as pernas muito próximas do chão
* Manter os joelhos virados para as laterais
* Deixar a coluna curvada
* Estender demais os joelhos

Execução correta
Costas bem apoiadas no chão (inclusive a região lombar), mãos ao lado do corpo. Eleve as pernas, com os joelhos levemente flexionados e voltados para frente. A ponta do pé também deve estar voltada para essa direção. Afaste lentamente as pernas e volte, sem deixar as pernas encostarem uma na outra. Mantenha o abdômen contraído durante toda a execução.

O exercício de quatro apoios com a perna estendida trabalha a parte posterior da coxa e, dependendo do treino, pode até aumentar o tamanho dos glúteos. "Mas se o corpo não estiver na posição correta, você não vai isolar o músculo que deseja trabalhar. O risco também existe se usar uma caneleira leve demais ou muito pesada", avisa o personal trainer Tharantine Viana, da academia Ecofit Club, em São Paulo.

Erros mais comuns
* Flexionar o pescoço para cima ou para baixo.
* Tombar os quadris para um dos lados.
* Elevar muito a perna, estendendo demais o joelho.

Execução correta
Mãos, cotovelos e joelho direito apoiados no chão. Pescoço alinhado ao tronco e bumbum e abdômen contraídos para a coluna ficar reta. Estenda a perna esquerda para trás, com a ponta do pé voltada para baixo. Lentamente, eleve a perna até um pouco acima da altura dos quadris. Volte à posição inicial sem tocar o pé no chão.


7. Elevação pélvica
Os exercícios físicos são capazes de fazer milagres pelas suas curvas, mas, para alcançar seus objetivos, é preciso tomar alguns cuidados: além de se manter fiel ao seu treino, é fundamental executar cada postura de forma correta - caso contrário, a malhação não vai trazer os efeitos desejados e você ainda pode acabar lesionada. Por isso, selecionamos os 9 erros mais comuns na academia: se você comete algum deles na hora de executar os exercícios, aprenda a maneira certa de fazê-los.

O afundo trabalha a musculatura das coxas e do bumbum e, por isso, é um dos queridinhos das mulheres. "Como é feito com uma perna de cada vez, acaba sendo mais poderoso do que o agachamento", explica Viviani Lamotta, professora da academia Competition, em São Paulo.

Erros mais comuns
* Inclinar o tronco à frente, deixando o joelho ultrapassar a linha da ponta do pé.
* Fazer força com a perna que está à frente.

Execução correta
Em pé, segure um pesinho em cada mão e dê um passo à frente com a perna direita. Deixe os joelhos semiflexionados. Contraia o abdômen, alinhe a coluna e flexione o joelho direito até formar um ângulo de 90 graus em relação à coxa, sem deixá-lo ultrapassar a linha da ponta do pé. O joelho de trás deve ficar o mais próximo possível do chão. Volte, sem estender totalmente os joelhos. Ao final, repita com o outro lado.

Um dos exercícios mais populares na academia, o agachamento é o responsável por esculpir as coxas e o bumbum. Mas atenção: "Manter a postura é fundamental para acertar a execução e evitar lesões na região lombar e joelhos", fala Suzana Mendes, professora da academia Fit Arena, de São Paulo.

Erros mais comuns
* Deixar que os joelhos passem a linha da ponta dos pés.
* Voltar a ponta dos pés e os joelhos para fora.
* Projetar os quadris para frente.

Execução correta: pés paralelos, abertos na largura dos quadris. Agache inspirando como se fosse sentar em uma cadeira. Tente descer até seus joelhos formarem um ângulo de 90 graus, coxas paralelas ao chão. Os joelhos nunca devem ultrapassar a linha da ponta dos pés. Suba expirando, lentamente, concentrando o peso do corpo nas pernas e nos glúteos. Mantenha os pés firmes no chão, o abdômen contraído e as costas eretas, não encurvadas. Os braços à frente ajudam a manter o equilíbrio. Alunas intermediárias ou avançadas costumam fazer esse exercício com carga para torná-lo ainda mais eficiente. Nesse caso, é uma barra com anilhas apoiada nas costas. Outra opção é segurar um halter em cada mão, braços estendidos ao longo do corpo ou cruzados sobre o peito.

O tríceps coice é um dos exercícios que vai ajudar você a tonificar o famoso "músculo do tchau". Por isso, é interessante inclui-lo no treino, mas, da maneira certa, é claro. "É importante manter a postura para conseguir movimentar apenas o antebraço. Esse é o segredo do exercício", alerta Fabio Camargo, professor de musculação da Fórmula Academia.

Erros mais comuns
* Arredondar a coluna
* Manter o cotovelo para baixo

Execução correta
Em pé, mantenha as pernas paralelas e semiflexionadas. Apoiei o joelho esquerdo no assento da cadeira e a mão esquerda no encosto. Incline o tronco à frente, deixando a coluna reta e paralela ao chão. Flexione o braço direito para trás, apontando o cotovelo para o teto. Estenda-o e volte à posição inicial. É importante lembrar que apenas o antebraço faz o movimento.

A cadeira flexora trabalha principalmente a parte posterior das coxas, mas também aciona o bumbum e a panturrilha. Apesar de ser um exercício simples, é comum cometer alguns erros na hora execução.

Erros mais comuns
* Projetar o pescoço à frente.
* Deixar a alavanca de apoio em cima dos joelhos.
* Colocar apenas a ponta dos calcanhares na plataforma.
* Não apoiar as costas no encosto.

Execução correta
Sentada, apoie bem as costas no encosto e os pés na plataforma. Mantenha o pescoço alongado. As mãos devem ficar paralelas ao corpo segurando as manoplas. Ajuste a alavanca para que ela fique acima dos joelhos e evite que as coxas subam durante a execução. Flexione os joelhos e volte à posição inicial.

Para exterminar as gordurinhas que se acumulam nas laterais internas e externas das pernas, a tesoura é uma das melhores opções. O exercício é simples, mas sempre existe a possibilidade de cometer erros durante a execução. E o resultado pode ser uma bela dor nas costas.

Erros mais comuns
* Deixar as pernas muito próximas do chão
* Manter os joelhos virados para as laterais
* Deixar a coluna curvada
* Estender demais os joelhos

Execução correta
Costas bem apoiadas no chão (inclusive a região lombar), mãos ao lado do corpo. Eleve as pernas, com os joelhos levemente flexionados e voltados para frente. A ponta do pé também deve estar voltada para essa direção. Afaste lentamente as pernas e volte, sem deixar as pernas encostarem uma na outra. Mantenha o abdômen contraído durante toda a execução.

O exercício de quatro apoios com a perna estendida trabalha a parte posterior da coxa e, dependendo do treino, pode até aumentar o tamanho dos glúteos. "Mas se o corpo não estiver na posição correta, você não vai isolar o músculo que deseja trabalhar. O risco também existe se usar uma caneleira leve demais ou muito pesada", avisa o personal trainer Tharantine Viana, da academia Ecofit Club, em São Paulo.

Erros mais comuns
* Flexionar o pescoço para cima ou para baixo.
* Tombar os quadris para um dos lados.
* Elevar muito a perna, estendendo demais o joelho.

Execução correta
Mãos, cotovelos e joelho direito apoiados no chão. Pescoço alinhado ao tronco e bumbum e abdômen contraídos para a coluna ficar reta. Estenda a perna esquerda para trás, com a ponta do pé voltada para baixo. Lentamente, eleve a perna até um pouco acima da altura dos quadris. Volte à posição inicial sem tocar o pé no chão.

Glúteos, parte inferior da barriga, coxas e legião lombar: a elevação pélvica trabalha todas essas áreas e ainda promete mais definição e postura melhor. Para tornar o exercício ainda mais eficiente, além de elevar bem os quadris, use uma caneleira (comece com 2 quilos) em cima da pélvis.

Erros mais comuns
* Apoiar apenas os calcanhares no chão e deixar a ponta dos pés elevada.
* Deixar o bumbum rente ao solo.
* Unir os joelhos ou separá-los exageradamente.
* Não contrair o abdômen, os glúteos e as coxas.

Execução correta
Deitada de costas, joelhos flexionados e pernas afastadas na linha dos quadris, braços ao longo do corpo. Contraia bem os músculos do abdômen, das coxas e dos glúteos e eleve o bumbum, formando uma linha reta entre joelhos e ombros. Sustente a posição por 10 segundos (sem soltar a contração), desça e repita o movimento.


8. Remada
Os exercícios físicos são capazes de fazer milagres pelas suas curvas, mas, para alcançar seus objetivos, é preciso tomar alguns cuidados: além de se manter fiel ao seu treino, é fundamental executar cada postura de forma correta - caso contrário, a malhação não vai trazer os efeitos desejados e você ainda pode acabar lesionada. Por isso, selecionamos os 9 erros mais comuns na academia: se você comete algum deles na hora de executar os exercícios, aprenda a maneira certa de fazê-los.

O afundo trabalha a musculatura das coxas e do bumbum e, por isso, é um dos queridinhos das mulheres. "Como é feito com uma perna de cada vez, acaba sendo mais poderoso do que o agachamento", explica Viviani Lamotta, professora da academia Competition, em São Paulo.

Erros mais comuns
* Inclinar o tronco à frente, deixando o joelho ultrapassar a linha da ponta do pé.
* Fazer força com a perna que está à frente.

Execução correta
Em pé, segure um pesinho em cada mão e dê um passo à frente com a perna direita. Deixe os joelhos semiflexionados. Contraia o abdômen, alinhe a coluna e flexione o joelho direito até formar um ângulo de 90 graus em relação à coxa, sem deixá-lo ultrapassar a linha da ponta do pé. O joelho de trás deve ficar o mais próximo possível do chão. Volte, sem estender totalmente os joelhos. Ao final, repita com o outro lado.

Um dos exercícios mais populares na academia, o agachamento é o responsável por esculpir as coxas e o bumbum. Mas atenção: "Manter a postura é fundamental para acertar a execução e evitar lesões na região lombar e joelhos", fala Suzana Mendes, professora da academia Fit Arena, de São Paulo.

Erros mais comuns
* Deixar que os joelhos passem a linha da ponta dos pés.
* Voltar a ponta dos pés e os joelhos para fora.
* Projetar os quadris para frente.

Execução correta: pés paralelos, abertos na largura dos quadris. Agache inspirando como se fosse sentar em uma cadeira. Tente descer até seus joelhos formarem um ângulo de 90 graus, coxas paralelas ao chão. Os joelhos nunca devem ultrapassar a linha da ponta dos pés. Suba expirando, lentamente, concentrando o peso do corpo nas pernas e nos glúteos. Mantenha os pés firmes no chão, o abdômen contraído e as costas eretas, não encurvadas. Os braços à frente ajudam a manter o equilíbrio. Alunas intermediárias ou avançadas costumam fazer esse exercício com carga para torná-lo ainda mais eficiente. Nesse caso, é uma barra com anilhas apoiada nas costas. Outra opção é segurar um halter em cada mão, braços estendidos ao longo do corpo ou cruzados sobre o peito.

O tríceps coice é um dos exercícios que vai ajudar você a tonificar o famoso "músculo do tchau". Por isso, é interessante inclui-lo no treino, mas, da maneira certa, é claro. "É importante manter a postura para conseguir movimentar apenas o antebraço. Esse é o segredo do exercício", alerta Fabio Camargo, professor de musculação da Fórmula Academia.

Erros mais comuns
* Arredondar a coluna
* Manter o cotovelo para baixo

Execução correta
Em pé, mantenha as pernas paralelas e semiflexionadas. Apoiei o joelho esquerdo no assento da cadeira e a mão esquerda no encosto. Incline o tronco à frente, deixando a coluna reta e paralela ao chão. Flexione o braço direito para trás, apontando o cotovelo para o teto. Estenda-o e volte à posição inicial. É importante lembrar que apenas o antebraço faz o movimento.

A cadeira flexora trabalha principalmente a parte posterior das coxas, mas também aciona o bumbum e a panturrilha. Apesar de ser um exercício simples, é comum cometer alguns erros na hora execução.

Erros mais comuns
* Projetar o pescoço à frente.
* Deixar a alavanca de apoio em cima dos joelhos.
* Colocar apenas a ponta dos calcanhares na plataforma.
* Não apoiar as costas no encosto.

Execução correta
Sentada, apoie bem as costas no encosto e os pés na plataforma. Mantenha o pescoço alongado. As mãos devem ficar paralelas ao corpo segurando as manoplas. Ajuste a alavanca para que ela fique acima dos joelhos e evite que as coxas subam durante a execução. Flexione os joelhos e volte à posição inicial.

Para exterminar as gordurinhas que se acumulam nas laterais internas e externas das pernas, a tesoura é uma das melhores opções. O exercício é simples, mas sempre existe a possibilidade de cometer erros durante a execução. E o resultado pode ser uma bela dor nas costas.

Erros mais comuns
* Deixar as pernas muito próximas do chão
* Manter os joelhos virados para as laterais
* Deixar a coluna curvada
* Estender demais os joelhos

Execução correta
Costas bem apoiadas no chão (inclusive a região lombar), mãos ao lado do corpo. Eleve as pernas, com os joelhos levemente flexionados e voltados para frente. A ponta do pé também deve estar voltada para essa direção. Afaste lentamente as pernas e volte, sem deixar as pernas encostarem uma na outra. Mantenha o abdômen contraído durante toda a execução.

O exercício de quatro apoios com a perna estendida trabalha a parte posterior da coxa e, dependendo do treino, pode até aumentar o tamanho dos glúteos. "Mas se o corpo não estiver na posição correta, você não vai isolar o músculo que deseja trabalhar. O risco também existe se usar uma caneleira leve demais ou muito pesada", avisa o personal trainer Tharantine Viana, da academia Ecofit Club, em São Paulo.

Erros mais comuns
* Flexionar o pescoço para cima ou para baixo.
* Tombar os quadris para um dos lados.
* Elevar muito a perna, estendendo demais o joelho.

Execução correta
Mãos, cotovelos e joelho direito apoiados no chão. Pescoço alinhado ao tronco e bumbum e abdômen contraídos para a coluna ficar reta. Estenda a perna esquerda para trás, com a ponta do pé voltada para baixo. Lentamente, eleve a perna até um pouco acima da altura dos quadris. Volte à posição inicial sem tocar o pé no chão.

Glúteos, parte inferior da barriga, coxas e legião lombar: a elevação pélvica trabalha todas essas áreas e ainda promete mais definição e postura melhor. Para tornar o exercício ainda mais eficiente, além de elevar bem os quadris, use uma caneleira (comece com 2 quilos) em cima da pélvis.

Erros mais comuns
* Apoiar apenas os calcanhares no chão e deixar a ponta dos pés elevada.
* Deixar o bumbum rente ao solo.
* Unir os joelhos ou separá-los exageradamente.
* Não contrair o abdômen, os glúteos e as coxas.

Execução correta
Deitada de costas, joelhos flexionados e pernas afastadas na linha dos quadris, braços ao longo do corpo. Contraia bem os músculos do abdômen, das coxas e dos glúteos e eleve o bumbum, formando uma linha reta entre joelhos e ombros. Sustente a posição por 10 segundos (sem soltar a contração), desça e repita o movimento.

A remada é o melhor exercício para trabalhar as costas e contribui muito para que você tenha uma postura invejável. Um dos exercícios que podem ser feitos em aparelhos de musculação é a remada baixa com triângulo, também conhecido por puxada no pulley. "Como o aparelho só possui apoio para os pés - o corpo fica totalmente instável -, os erros são bastante frequentes", alerta Rodrigo David, personal trainer da Fórmula Academia, em São Paulo.

Erros mais comuns
* Deixar as costas curvadas
* Elevar o triângulo na altura do peito e não da barriga
* Abrir os cotovelos durante o movimento
* Manter os joelhos muito flexionados ou estendidos demais

Execução correta
Sente-se no banco com os joelhos semiflexionados e a planta dos pés apoiada no encosto. Mantenha o abdômen contraído e a coluna alinhada. Pegue o triângulo com as mãos na altura da barriga e com os braços rentes ao corpo (cotovelos próximos ao tronco). Puxe o triângulo flexionando os braços, trazendo as mãos próximas ao abdômen e abrindo o peito. Depois, estenda-os até a posição inicial.


9. Prancha lateral
Os exercícios físicos são capazes de fazer milagres pelas suas curvas, mas, para alcançar seus objetivos, é preciso tomar alguns cuidados: além de se manter fiel ao seu treino, é fundamental executar cada postura de forma correta - caso contrário, a malhação não vai trazer os efeitos desejados e você ainda pode acabar lesionada. Por isso, selecionamos os 9 erros mais comuns na academia: se você comete algum deles na hora de executar os exercícios, aprenda a maneira certa de fazê-los.

O afundo trabalha a musculatura das coxas e do bumbum e, por isso, é um dos queridinhos das mulheres. "Como é feito com uma perna de cada vez, acaba sendo mais poderoso do que o agachamento", explica Viviani Lamotta, professora da academia Competition, em São Paulo.

Erros mais comuns
* Inclinar o tronco à frente, deixando o joelho ultrapassar a linha da ponta do pé.
* Fazer força com a perna que está à frente.

Execução correta
Em pé, segure um pesinho em cada mão e dê um passo à frente com a perna direita. Deixe os joelhos semiflexionados. Contraia o abdômen, alinhe a coluna e flexione o joelho direito até formar um ângulo de 90 graus em relação à coxa, sem deixá-lo ultrapassar a linha da ponta do pé. O joelho de trás deve ficar o mais próximo possível do chão. Volte, sem estender totalmente os joelhos. Ao final, repita com o outro lado.

Um dos exercícios mais populares na academia, o agachamento é o responsável por esculpir as coxas e o bumbum. Mas atenção: "Manter a postura é fundamental para acertar a execução e evitar lesões na região lombar e joelhos", fala Suzana Mendes, professora da academia Fit Arena, de São Paulo.

Erros mais comuns
* Deixar que os joelhos passem a linha da ponta dos pés.
* Voltar a ponta dos pés e os joelhos para fora.
* Projetar os quadris para frente.

Execução correta: pés paralelos, abertos na largura dos quadris. Agache inspirando como se fosse sentar em uma cadeira. Tente descer até seus joelhos formarem um ângulo de 90 graus, coxas paralelas ao chão. Os joelhos nunca devem ultrapassar a linha da ponta dos pés. Suba expirando, lentamente, concentrando o peso do corpo nas pernas e nos glúteos. Mantenha os pés firmes no chão, o abdômen contraído e as costas eretas, não encurvadas. Os braços à frente ajudam a manter o equilíbrio. Alunas intermediárias ou avançadas costumam fazer esse exercício com carga para torná-lo ainda mais eficiente. Nesse caso, é uma barra com anilhas apoiada nas costas. Outra opção é segurar um halter em cada mão, braços estendidos ao longo do corpo ou cruzados sobre o peito.

O tríceps coice é um dos exercícios que vai ajudar você a tonificar o famoso "músculo do tchau". Por isso, é interessante inclui-lo no treino, mas, da maneira certa, é claro. "É importante manter a postura para conseguir movimentar apenas o antebraço. Esse é o segredo do exercício", alerta Fabio Camargo, professor de musculação da Fórmula Academia.

Erros mais comuns
* Arredondar a coluna
* Manter o cotovelo para baixo

Execução correta
Em pé, mantenha as pernas paralelas e semiflexionadas. Apoiei o joelho esquerdo no assento da cadeira e a mão esquerda no encosto. Incline o tronco à frente, deixando a coluna reta e paralela ao chão. Flexione o braço direito para trás, apontando o cotovelo para o teto. Estenda-o e volte à posição inicial. É importante lembrar que apenas o antebraço faz o movimento.

A cadeira flexora trabalha principalmente a parte posterior das coxas, mas também aciona o bumbum e a panturrilha. Apesar de ser um exercício simples, é comum cometer alguns erros na hora execução.

Erros mais comuns
* Projetar o pescoço à frente.
* Deixar a alavanca de apoio em cima dos joelhos.
* Colocar apenas a ponta dos calcanhares na plataforma.
* Não apoiar as costas no encosto.

Execução correta
Sentada, apoie bem as costas no encosto e os pés na plataforma. Mantenha o pescoço alongado. As mãos devem ficar paralelas ao corpo segurando as manoplas. Ajuste a alavanca para que ela fique acima dos joelhos e evite que as coxas subam durante a execução. Flexione os joelhos e volte à posição inicial.

Para exterminar as gordurinhas que se acumulam nas laterais internas e externas das pernas, a tesoura é uma das melhores opções. O exercício é simples, mas sempre existe a possibilidade de cometer erros durante a execução. E o resultado pode ser uma bela dor nas costas.

Erros mais comuns
* Deixar as pernas muito próximas do chão
* Manter os joelhos virados para as laterais
* Deixar a coluna curvada
* Estender demais os joelhos

Execução correta
Costas bem apoiadas no chão (inclusive a região lombar), mãos ao lado do corpo. Eleve as pernas, com os joelhos levemente flexionados e voltados para frente. A ponta do pé também deve estar voltada para essa direção. Afaste lentamente as pernas e volte, sem deixar as pernas encostarem uma na outra. Mantenha o abdômen contraído durante toda a execução.

O exercício de quatro apoios com a perna estendida trabalha a parte posterior da coxa e, dependendo do treino, pode até aumentar o tamanho dos glúteos. "Mas se o corpo não estiver na posição correta, você não vai isolar o músculo que deseja trabalhar. O risco também existe se usar uma caneleira leve demais ou muito pesada", avisa o personal trainer Tharantine Viana, da academia Ecofit Club, em São Paulo.

Erros mais comuns
* Flexionar o pescoço para cima ou para baixo.
* Tombar os quadris para um dos lados.
* Elevar muito a perna, estendendo demais o joelho.

Execução correta
Mãos, cotovelos e joelho direito apoiados no chão. Pescoço alinhado ao tronco e bumbum e abdômen contraídos para a coluna ficar reta. Estenda a perna esquerda para trás, com a ponta do pé voltada para baixo. Lentamente, eleve a perna até um pouco acima da altura dos quadris. Volte à posição inicial sem tocar o pé no chão.

Glúteos, parte inferior da barriga, coxas e legião lombar: a elevação pélvica trabalha todas essas áreas e ainda promete mais definição e postura melhor. Para tornar o exercício ainda mais eficiente, além de elevar bem os quadris, use uma caneleira (comece com 2 quilos) em cima da pélvis.

Erros mais comuns
* Apoiar apenas os calcanhares no chão e deixar a ponta dos pés elevada.
* Deixar o bumbum rente ao solo.
* Unir os joelhos ou separá-los exageradamente.
* Não contrair o abdômen, os glúteos e as coxas.

Execução correta
Deitada de costas, joelhos flexionados e pernas afastadas na linha dos quadris, braços ao longo do corpo. Contraia bem os músculos do abdômen, das coxas e dos glúteos e eleve o bumbum, formando uma linha reta entre joelhos e ombros. Sustente a posição por 10 segundos (sem soltar a contração), desça e repita o movimento.

A remada é o melhor exercício para trabalhar as costas e contribui muito para que você tenha uma postura invejável. Um dos exercícios que podem ser feitos em aparelhos de musculação é a remada baixa com triângulo, também conhecido por puxada no pulley. "Como o aparelho só possui apoio para os pés - o corpo fica totalmente instável -, os erros são bastante frequentes", alerta Rodrigo David, personal trainer da Fórmula Academia, em São Paulo.

Erros mais comuns
* Deixar as costas curvadas
* Elevar o triângulo na altura do peito e não da barriga
* Abrir os cotovelos durante o movimento
* Manter os joelhos muito flexionados ou estendidos demais

Execução correta
Sente-se no banco com os joelhos semiflexionados e a planta dos pés apoiada no encosto. Mantenha o abdômen contraído e a coluna alinhada. Pegue o triângulo com as mãos na altura da barriga e com os braços rentes ao corpo (cotovelos próximos ao tronco). Puxe o triângulo flexionando os braços, trazendo as mãos próximas ao abdômen e abrindo o peito. Depois, estenda-os até a posição inicial.

Por exigir que você mantenha o abdômen contraído durante a execução, a prancha lateral é perfeita para chapar a barriga, além de trabalhar a postura. "Se não encolher os músculos da barriga, levando o umbigo em direção às costas, você acaba comprometendo a eficácia do movimento e deixando a coluna vulnerável", explica Guilherme Assad, professor de musculação da Reebok Sports Club, em São Paulo.

Erros mais comuns
* Inclinar o tronco à frente.
* Não deixar o pescoço alinhado com a coluna.
* Arrebitar o bumbum.

Execução correta
Deitada sobre o lado direito do corpo, pernas semiflexionadas e unidas, deixe o braço direito estendido com a mão apoiada no chão e o cotovelo na linha do ombro. A mão esquerda fica apoiada perto da cintura. Eleve os quadris, deixando só a lateral do pé e a palma da mão apoiadas no chão. Mantenha os ombros alinhados e as costas retas como se encostasse em uma parede. Concentre a força no abdômen, segure nessa posição por alguns segundos e repita do outro lado.


1. Afundo
Os exercícios físicos são capazes de fazer milagres pelas suas curvas, mas, para alcançar seus objetivos, é preciso tomar alguns cuidados: além de se manter fiel ao seu treino, é fundamental executar cada postura de forma correta - caso contrário, a malhação não vai trazer os efeitos desejados e você ainda pode acabar lesionada. Por isso, selecionamos os 9 erros mais comuns na academia: se você comete algum deles na hora de executar os exercícios, aprenda a maneira certa de fazê-los.

O afundo trabalha a musculatura das coxas e do bumbum e, por isso, é um dos queridinhos das mulheres. "Como é feito com uma perna de cada vez, acaba sendo mais poderoso do que o agachamento", explica Viviani Lamotta, professora da academia Competition, em São Paulo.

Erros mais comuns
* Inclinar o tronco à frente, deixando o joelho ultrapassar a linha da ponta do pé.
* Fazer força com a perna que está à frente.

Execução correta
Em pé, segure um pesinho em cada mão e dê um passo à frente com a perna direita. Deixe os joelhos semiflexionados. Contraia o abdômen, alinhe a coluna e flexione o joelho direito até formar um ângulo de 90 graus em relação à coxa, sem deixá-lo ultrapassar a linha da ponta do pé. O joelho de trás deve ficar o mais próximo possível do chão. Volte, sem estender totalmente os joelhos. Ao final, repita com o outro lado.

 

quinta-feira, 22 de março de 2012

Lactato

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“O ácido láctico é o responsável pelo processo de fadiga durante o exercício e é causador da dor muscular!”. Quantas vezes já escutamos essa frase?

Não é difícil encontramos na literatura vários estudos que demonstram as “boas” qualidades dessa substância e o intuito deste texto é comentar um pouco mais sobre esse metabólito.

Conceituação

O lactato é um produto final de uma das fases do metabolismo anaeróbio (também citado com sistema láctico ou de lactato), mas pode ser produzido no metabolismo aeróbio em outras condições (glicólise aeróbia).

Comumente, são utilizadas as nomenclaturas ácido láctico e lactato (algumas fontes ainda colocam o lactato sendo um produto da metabolização do ácido láctico); a primeira tende a relembrar o ação bacteriana sobre a lactose (fermentação láctica); devido a essa definição, e, também por seguir a nomenclatura atual, será adotado o segundo termo.

Produção 

Equivocadamente, por muito tempo, entendeu-se que o aumento do lactato estava intimamente ligado à fadiga. Estudos mais recentes demonstram que a fadiga é o resultado de um processo multifatorial, não podendo ser relacionado apenas ao metabolismo energético. Outro ponto importante é que a quantidade de lactato presente no músculo ou sangue em qualquer instante, é muito menor que a quantidade formada e eliminada, já que o lactato é produzido e eliminado contínua e freqüentemente, mesmo em repouso, na musculatura devidamente oxigenada.

Mesmo não havendo um conceito fechado sobre a importância do lactato na regulação metabólica, a seguinte evidência fisiológica nos leva a crer de sua efetividade: comparado-o com a glicose e outros combustíveis utilizados no metabolismo, é um substrato menor, prontamente substituível e que não precisa de um co-fator, como a insulina. Com os bons olhos da ciência caindo sobre essa substância, duas novas hipóteses sobre a produção do lactato no organismo surgiram:

- Paradoxo da Glicose: sugere que a glicose liberada no sangue após a absorção do carboidrato dietético vai ao fígado e é captada pela musculatura esquelética, que por sua vez, poderá sintetizar glicogênio ou lactato. Assim o lactato voltaria ao fígado e contribuiria na formação de glicose e glicogênio;

- Transporte de Lactato: sustenta que o lactato produzido na musculatura ativa (fibras glicolíticas de contração rápida) pode contribuir para a energia e reposição do glicogênio no músculo e no sangue. O lactato proveniente das fibras glicolíticas de contração rápida alcançaria os capilares musculares e, assim, entraria na circulação gera.

Implicações práticas 

Atualmente, existem testes metabólicos que mensuram a quantidade de lactato no organismo: análise do lactato sanguíneo e limiar anaeróbio. Ambos os métodos podem sugerir ao treinador e atleta como alcançar o ponto no qual o treinamento possa influenciar de forma positiva em uma maior eliminação e menor produção do lactato durante as competições. Conhecendo que via metabólica é predominante no esporte em questão, é possível maximizar os resultados e levar ao maior controle e segurança nos treinos e competições desportivas.

Leia também: Limiar Anaeróbio

Referências Bibliográficas

1. BROOKS GA. Ácido láctico no Sangue: O “Vilão” dos esportes torna-se bom. GSSI – Fisiologia do Esporte / Bioquímica - Setembro / Outubro, 1995;

2. MAUGHAN R; GLEESON M & GREENHAFF PL. Bioquímica do Exercício e do Treinamento. Editora Manole, 1° Edição Brasileira – 2000
Publicado em 05/01/2004

domingo, 18 de março de 2012

Diet e Light?

Você sabe a diferença entre um alimento Diet e Light? Entender essas diferenças são fundamentais para pacientes diabéticos, pré-diabéticos, pessoas que estão em tratamento de emagrecimento e mesmo para pessoas que querem manter o seu peso. Nesse artigo vamos ver quais são elas.

Diet: São produtos que há eliminação de um ou mais ingredientes da fórmula original, ou seja, são aqueles cuja composição atende às necessidades físicas, metabólicas, fisiológicas e/ou doenças específicas. Por isso, um alimento Diet não significa necessariamente que tenha menos calorias. Nesses casos estão incluídas as dietas com restrição de açúcar, sal, colesterol, gorduras, proteínas, glúten, entre outras. São indicados para pessoas que tenham restrição de consumo de algum ingrediente, como por exemplo, pessoas diabéticas que não podem ingerir açúcar, e os hipertensos que não devem comsumir muito sal. Produtos diet que excluem sacarose podem ter compensações de gorduras para conservar sua consistência e sabor, como os chocolates, que aumentam muito sua densidade calórica quando comparados aos não-dietéticos. Outros podem excluir sacarose (açúcar refinado), mas substituí-la por frutose, também capaz de aumentar as calorias da alimentação diária do diabético, como por exemplo as geléias dietéticas, principalmente as importadas. Frutas desidratadas deverm ser consumidas em quantidades moderadas, primeiro porque possuem frutose, que favorece o aumento rápido da glicemia; segundo porque o processo de desidratação, por diminuir o volume das frutas, aumenta seu consumo. Os carboidratos estão presentes em cerca de 60%, na maioria dos achocolatados diets.
Produtos diet produzidos no Brasil podem apresentar no rótulo das embalagens as seguintes expressões: “sem”, “zero”, “não contém”, “não possuem”, etc.

Light: Nos alimentos Light há redução mínima de 25% na quantidade total de um ou mais ingredientes, o que não significa que um alimento light tenha mais calorias que o diet, já que depende de qual nutriente teve sua quantidade diminuida, por exemplo, açúcares, gordura saturada, gorduras totais, colesterol e sódio comparados com o produto tradicional ou similar de marcas diferentes. No caso do Sódio, por exemplo, no que se refere ao valor calórico, que é no caso mais comum, o valor total da redução dever ser, no minimo, de 40 calorias para cada 200g de alimento e para os líquidos no mínimo 20 calorias para cada 100ml. O alimento light é recomendado para pessoas que querem perder peso (emagrecer).
Pães, biscoitos e outras massas, tanto diets quanto lights, apesar de estamparem no rótulo a ausência de açúcar, acrescentam calorias à dieta. Ou seja, esses alimentos são mais seguros para diabéticos quando contêm fibras. O produto no qual o alimento é comparado deve ser indicado no rótulo.
Portanto, com a retirada ou redução de algum nutriente, o alimento pode apresentar uma diminuição de calorias, e os consumidores que desejam emagrecer deve estar atento à tabela nutricional dos alimentos, que é obrigatória para estes produtos, e verificar se essa redução é significativa e justificativa para a substituição do alimentos convencional pelo diet ou light, que contumam ser mais caros que os convencionais.
Lembre-se, estar sempre atento ao rótulo do alimentos, e sempre que necessário, procure um Nutricionista para esclarecer suas dúvidas.

Diet e Light: Entenda a Diferença

De forma geral podemos diferenciar os alimentos DIET e LIGHT da seguinte forma:
DIET
São alimentos adequados para utilização em dietas diferenciadas ou opcionais, normalmente com restrição do nutriente que não se pode ingerir. A expressão DIET pode ser usada também para alimentos sem adição de açúcar.
LIGHT
São alimentos cujo valor energético (calorias) ou conteúdo de algum nutriente (açúcares, gorduras, sódio, etc.) é baixo ou reduzido em pelo menos 25% quando comparado ao produto em sua apresentação normal.



ATENÇÃO AOS RÓTULOS
Os rótulos são a maior fonte de informação quanto à composição, qualidade e características dos alimentos e auxiliam para uma escolha certa e adequada na hora da compra. Ler a tabela nutricional dos alimentos e as informações nutricionais do rótulo é muito importante! Assim você vai saber, por exemplo, quais as quantidades de calorias e nutrientes (gorduras, carboidratos, proteínas, etc.) presentes na porção do alimento a ser consumido.
Seguem abaixo algumas dicas na hora de escolher seu produto:
DIET
Bolos sem açúcar e Capuccino sem adição de açúcares
Geléia sem adição de açúcares
Sal hipossódico (até 20% de sódio presente no sal convencional)
LIGHT
Bolo light – com teor reduzido de açúcar
Sal light – com teor reduzido de sódio
Margarina light – com teor reduzido de gordura

DÚVIDAS FREQUENTES
1- Diet é um produto somente “sem açúcar”?
Não necessariamente. O produto diet tem, na maioria das vezes, restrição de algum nutriente seja esse carboidrato (açúcar) gordura, proteína, sódio ou outro.
2- Qual a diferença do alimento diet sem açúcares e o alimento diet sem adição de açucares?
O alimento diet sem adição de açúcares é aquele em cujo preparo não são utilizados açúcares como ingredientes (açúcar refinado, cristal, mel, glicose, etc.), porém o produto final pode conter açúcares provenientes de seus próprios ingredientes (ex: frutose, o açúcar da fruta). Já os alimentos diet sem açúcar não possuem nenhum tipo de açúcar (adicionado no preparo ou do próprio ingrediente) em sua composição.
3- O alimento DIET tem sempre menos calorias que o produto convencional?
Isso depende dos nutrientes restringidos no produto. Portanto compare a tabela nutricional dos produtos para saber a composição e a quantidade dos ingredientes presentes nos mesmos. Um exemplo é o chocolate. No chocolate convencional os principais ingredientes são açúcares e gorduras, já no chocolate diet o açúcar é retirado deixando a gordura como ingrediente principal e aumentando as calorias do produto, já que gorduras têm mais calorias que os açúcares.
4- E o alimento LIGHT tem sempre menos calorias que o produto convencional?
Depende. Se ele for light porque tem baixo ou reduzido valor energético, ele será menos calórico. Mas, por exemplo, se ele for light relacionado ao teor reduzido de sódio ou colesterol seu valor energético poderá ser igual ao do alimento convencional.
5- Qualquer pessoa pode consumir alimentos DIET?
Sim. O alimento diet é destinado às pessoas que não podem ou não querem ingerir determinado nutriente e, portanto pode ser consumido por qualquer pessoa.
Fonte: ANutricionista.Com - Fernanda Marino de Oliveira - CRN8 6502


Quando vamos ao supermercado nos deparamos com uma enorme variação de marcas e tipos de alimentos. E muitas vezes em uma mesma marca verificamos que tem o produto tradicional, o diet e o light.
Mas afinal, qual é a diferença entre eles ?
Para diferenciá-los vamos utilizar duas palavras-chaves: ausência e redução.
Um alimento diet tem ausência total de um componente. É recomendado a uma população específica. Ex: os diabéticos que não podem consumir o açúcar. Quando eu compro um alimento diet eu tenho certeza que esse alimento é “zero” de açúcar.
O alimento light tem redução de pelo menos 25% de um dos componentes. Isso quer dizer que o alimento ainda continua ter esse componente, mas em menor quantidade.
Primeiro precisamos pensar no objetivo da compra do produto. Se eu tenho uma doença e sou sensível a um componente, eu preciso consumir o alimento diet. Mas se o meu objetivo é emagrecer eu vou comprar o alimento light.
O alimento diet não é necessariamente menos calórico que o alimento tradicional. Por exemplo, chocolates e sorvetes diet são mais calóricos do que o produto normal. Acrescentam-se gordura para manter sabor e maciez ao produto.
A definição é simples, mas quando vamos ao supermercado percebemos que não é tão simples assim. Quando vamos escolher um refrigerante deparamos ao diet, light e zero. Qual é a diferença??? Unicamente a composição química dos produtos. Por questões de marketing, os três não possuem nada de açúcar e poderiam ser chamados de diet. Em relação aos iogurtes, é fácil confundir-se. O iogurte light muitas vezes é adoçado com adoçante, portanto o produto é sem açúcar e poderia ser classificado como diet, mas é classificado como light por ter redução de gordura.
O que tem que ficar claro é que se você é diabético você tem sempre que consumir um alimento diet para ter segurança. Se você for comprar um alimento light ou normal precisa certificar-se nos componentes se existe presença de açúcar ou não.
Se o seu objetivo é emagrecer então uma ótima opção são os alimentos light. Eles possuem sabor parecido com o produto tradicional, mas com redução de gorduras e açúcares o que faz termos o prazer de comer com menos culpa. Mas nada adianta comer o alimento light em dobro porque como vimos para ser light basta ter uma redução de 25% de um componente, portanto não é 50%. Se você comer em dobro estará engordando mesmo com o alimento light.
Fonte: ANutricionista.Com - Cristiane Mara Cedra - CRN3 19470

Referências Bibliográficas:
Portaria SVS/MS n.º 27/28 - Regulamento Técnico referente a Informação Nutricional Complementar.

Resolução ANVS/MS n.º 259/02 - Regulamento Técnico para Rotulagem de Alimentos Embalados.

Resolução ANVS/MS n.º 40/1 - Regulamento Técnico para Rotulagem Nutricional Obrigatória de Alimentos e Bebidas Embalados.

Segurança Alimentar. Dicas - Diet e Light. Disponível em: www.segurancaalimentar.ufrgs.br.

TEIXEIRA, F.N. Nutrição Clínica. Belo Horizonte: Guanabara, 2003.


sábado, 17 de março de 2012

Síndrome de Down

ou Trissomia do cromossoma 21 é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra total ou parcialmente.

A data
O dia 21 de março foi escolhido pela associação "Down Syndrome International" para ser o Dia Internacional da Síndrome de Down em referência ao erro genético que a provoca. Todo mundo tem 23 pares de cromossomos. Quem tem Down tem três cromossomos no par de número 21 (daí a data 21/03).

Recebe o nome em homenagem a John Langdon Down, médico britânico que descreveu a síndrome em 1862. A sua causa genética foi descoberta em 1958 pelo professor Jérôme Lejeune., que descobriu uma cópia extra do cromossoma 21.

A síndrome é caracterizada por uma combinação de diferenças maiores e menores na estrutura corporal. Geralmente a síndrome de Down está associada a algumas dificuldades de habilidade cognitiva e desenvolvimento físico, assim como de aparência facial. A síndrome de Down é geralmente identificada no nascimento.

Pessoas com síndrome de Down podem ter uma habilidade cognitiva abaixo da média, geralmente variando de retardo mental leve a moderado. Um pequeno número de afetados possui retardo mental profundo. É o distúrbio genético mais comum, estimado em 1 a cada 800 ou 1000 nascimentos.

Muitas das características comuns da síndrome de Down também estão presentes em pessoas com um padrão cromossômico normal. Elas incluem a prega palmar transversa (uma única prega na palma da mão, em vez de duas), olhos com formas diferenciadas devido às pregas nas pálpebras, membros pequenos, tônus muscular pobre e língua protrusa. Os afetados pela síndrome de Down possuem maior risco de sofrer defeitos cardíacos congênitos, doença do refluxo gastroesofágico, otites recorrentes, apneia de sono obstrutiva e disfunções da glândula tireóide.

A síndrome de Down é um evento genético natural e universal, estando presente em todas as raças e classes sociais.

Características

Uma pessoa com a síndrome pode apresentar todas ou algumas das seguintes condições físicas: olhos amendoados, uma prega palmar transversal única (também conhecida como prega simiesca), dedos curtinhos, fissuras palpebrais oblíquas, ponte nasal achatada, língua protrusa (devido à pequena cavidade oral), pescoço curto, pontos brancos nas íris conhecidos como manchas de Brushfield, uma flexibilidade excessiva nas articulações, defeitos cardíacos congênitos, espaço excessivo entre o hálux e o segundo dedo do pé.

Apesar da aparência às vezes comum entre pessoas com síndrome de Down, é preciso lembrar que o que caracteriza realmente o indivíduo é a sua carga genética familiar, que faz com que ele seja parecido com seus pais e irmãos.

As crianças com síndrome de Down encontram-se em desvantagem em níveis variáveis face a crianças sem a síndrome, já que a maioria dos indivíduos com síndrome de Down possuem retardo mental de leve (QI 50-70) a moderado (QI 35-50), com os escores do QI de crianças possuindo síndrome de Down do tipo mosaico tipicamente 10-30 pontos maiores. Além disso, indivíduos com síndrome de Down podem ter sérias anomalias afetando qualquer sistema corporal.

Outra característica frequente é a microcefalia, um reduzido peso e tamanho do cérebro. O progresso na aprendizagem é também tipicamente afectado por doenças e deficiências motoras, como doenças infecciosas recorrentes, problemas no coração, problemas na visão (miopia, astigmatismo ou estrabismo) e na audição. A redução no QI é frequente, sendo que é raramente superior a 60.

Causas e genética

A presença de três cromossomas 21 no cariótipo é o sinal da síndrome de Down por trissomia 21. Este cariótipo mostra uma síndrome de Down adquirida por não-disjunção.

Cariótipo de uma pessoa com síndrome de Down causada por uma translocação Robertsoniana

A síndrome de Down poderá ter quatro origens possíveis. Das doenças congénitas que afectam a capacidade intelectual, a síndrome de Down é a mais prevalecente e melhor estudada. Esta síndrome engloba várias alterações genéticas das quais a trissomia do cromossoma 21 é a mais frequente (95% dos casos). A trissomia 21 é a presença duma terceira cópia do cromossoma 21 nas células dos indivíduos afectados. Outras desordens desta síndrome incluem a duplicação do mesmo conjunto de genes (p.e., translações do cromossoma 21). Dependendo da efectiva etiologia, a dificuldade na aprendizagem pode variar de mediana para grave.

Os efeitos da cópia extra variam muito de indivíduo para indivíduo, dependendo da extensão da cópia extra, do background genético, de factores ambientais, e de probabilidades. A síndrome de Down pode ocorrer em todas as populações humanas, e efeitos análogos foram encontrados em outras espécies como chimpanzés e ratos.

 Trissomia 21

A trissomia 21 (também chamada trissomia do 21) é a causa de aproximadamente 95% dos casos observados da síndrome, com 88% dos casos originários da não-disjunção meiótica no gameta materno e 8% da não-disjunção no gameta paterno. Neste caso, a criança terá três cópias de todos os genes presentes no cromossomo 21.



Translocação Robertsoniana

O material extra poderá ser proveniente de uma translocação Robertsoniana, isto é, o braço longo do Cromossoma 21 liga-se topo a topo com outro cromossoma acrocêntrico (cromossomas 13, 14, 15, 21 ou 22), podendo haver assim variabilidade na região extra. A mutação pode ser uma mutação de novo e pode ser herdada de um dos progenitores que não apresenta a doença pois tem uma translocação Robertsoniana equilibrada. Por disjunção normal na meiose os gâmetas são produzidos uma cópia extra do braço longo do Cromossoma 21. Esta é a causa de 2 - 3% das síndromes de Down observadas. É também conhecida como "síndrome de Down familiar".

Mosaicismo

O indivíduo pode ser um mosaico de células com arranjo genético normal e células com trissomia 21. Esta é a causa apontada em 1 - 2% dos casos analisados de síndrome de Down.

Isto pode acontecer de duas maneiras:

uma não-disjunção numa divisão celular durante as primeiras divisões do zigoto, ficando assim essa célula com uma trissomia 21, dando origem a mais células iguais a si nas divisões seguintes e as restantes células permanecendo normais;

um zigoto ou embrião com síndrome de Down sofrer uma igual mutação, revertendo assim as células para um estado de euploidia, isto é, correcto número de cromossomas, que não possuem trissomia 21.

Existe, obviamente, uma variabilidade na fracção nº de células trissômicas/nº de células euplóides, tanto no total como dentro de um próprio tecido. Note-se que é provável que muitas pessoas tenham uma pequena fracção de células aneuplóides, isto é, com número de cromossomas alterado.

Duplicação de uma porção do cromossomo 21

Muito raramente, uma região do cromossoma 21 poderá sofrer um fenómeno de duplicação. Isto levaria a uma quantidade extra de genes deste cromossoma, mas não de todos, podendo assim haver manifestações da Síndrome de Down.

Incidência

Efeito da idade materna: quanto maior a idade da mãe, maior o risco da ocorrência da síndrome

Estima-se que a incidência da Síndrome de Down seja de um em cada 660 nascimentos, o que torna esta deficiência uma das mais comuns de nível genético. A idade da mãe influencia bastante o risco de concepção de bebé com esta síndrome: em idade de 20 é de 1/1925, em idade de 25 é de 1/1205, em idade de 30 é de 1/885, em idade de 35 é de 1/365, em idade de 40 é de 1/110, em idade de 45 é de 1/32 e aos 49 de 1/11. As grávidas com risco elevado de ter um filho afectado por esta síndrome devem ser encaminhadas para consultas de aconselhamento genético, no âmbito das quais poderão realizar testes genéticos (como a amniocentese).

 Saúde

As cardiopatias congénitas afetam 40% destas crianças. Analogamente, a principal causa de uma cardiopatia congênita é a Síndrome de Down. 40% das crianças com Síndrome de Down e cardiopatia congênita tem algum defeito do septo atrioventricular. As principais cardiopatias são comunicação átrio-ventricular, comunicação interventricular, persistência do canal arterial, comunicação interatrial, tetralogia de Fallot e outros. São as principais causas de morte das crianças com este síndrome. No entanto, se forem corrigidas, a esperança de vida destas crianças é bastante elevada.

A afecção do foro gastroenterológico mais frequente é a atresia duodenal, mas também aparecem a estenose pilórica, a doença de Hirschsprung e as fístulas traqueo-esofágicas. A incidência total de malformações gastroenterológicas é de 12%.

3% destas crianças têm cataratas congénitas importantes que devem ser extraídas precocemente. Também são mais frequentes os glaucomas.

A hipotonia é muito frequente no recém-nascido, o que pode interferir com a alimentação ao peito. Normalmente a alimentação demora mais tempo e apresenta mais problemas devidos à protrusão da língua. A obstipação é mais frequente devido à hipotonia da musculatura intestinal.

O hipotireoidismo congénito é mais frequente nas crianças com trissomia 21.

A laxidão das articulações e a hipotonia combinadas podem aumentar a incidência de luxação congénita da anca embora esta alteração seja rara.

As convulsões são mais frequentes, com incidência de 10%.

A imunidade celular está diminuída, pelo que são mais frequentes determinadas infecções, como as respiratórias. Habitualmente têm hipertrofia dos adenóides e das amígdalas. Há uma maior incidência de leucemias.

São muito frequentes as alterações auditivas nestas crianças devido a otites serosas crónicas e os defeitos da condução neurosensorial.

Há uma grande controvérsia sobre a instabilidade atlantoaxial. Radiologicamente, 15% ou mais dos casos apresentam evidência deste facto, mas há muito poucas crianças com problemas neurológicos associados.

Há um atraso no crescimento com tendência para a obesidade.

Os dentes tendem a ser pequenos e espaçados irregularmente.

Existem evidências de menor incidência de cancro; isto tem levado a pesquisas que sugerem que os genes que combatem o cancro estão no cromossoma 21.

 Expectativa de vida

Devido aos avanços da medicina, que hoje trata os problemas médicos associados à síndrome com relativa facilidade, a expectativa de vida das pessoas com síndrome de Down vem aumentando incrivelmente nos últimos anos. Para se ter uma ideia, enquanto em 1947 a expectativa de vida era entre 12 e 15 anos, em 1989, subiu para 50 anos. Atualmente, é cada vez mais comum pessoas com síndrome de Down chegarem aos 60, 70 anos, ou seja, uma expectativa de vida muito parecida com a da população em geral. Recentemente faleceu em Anápolis, Goiás, a pessoa com síndrome de Down mais velha do mundo, Dilmar Teixeira (1934-2007), com 74 anos.

 Tratamento

Um bebê com a Síndrome.

Vários aspectos podem contribuir para um aumento do desenvolvimento da criança com síndrome de Down: intervenção precoce na aprendizagem, monitorização de problemas comuns como a tiróide, tratamento medicinal sempre que relevante, um ambiente familiar estável e condutor, práticas vocacionais, são alguns exemplos. Por um lado, a síndrome de Down salienta as limitações genéticas e no pouco que se pode fazer para as sobrepor; por outro, também salienta que a educação pode produzir excelentes resultados independentemente do início. Assim, o empenho individual dos pais, professores e terapeutas com estas crianças pode produzir resultados positivos inesperados.

As crianças com Síndrome de Down frequentemente apresentam redução do tônus dos órgãos fonoarticulatórios e, consequentemente, falta de controle motor para articulação dos sons da fala, além de um atraso no desenvolvimento da linguagem. O fonoaudiólogo será o terapeuta responsável por adequar os órgãos responsáveis pela articulação dos sons da fala além de contribuir no desenvolvimento da linguagem.

Os cuidados com a criança com S.D. não variam muito dos que se dão às crianças sem a síndrome. Os pais devem estar atentos a tudo o que a criança comece a fazer sozinha, espontaneamente e devem estimular os seus esforços. Devem ajudar a criança a crescer, evitando que ela se torne dependente; quanto mais a criança aprender a cuidar de si mesma, melhores condições terá para enfrentar o futuro. A criança com S.D. precisa participar da vida da família como as outras crianças. Deve ser tratada como as outras, com carinho, respeito e naturalidade. A pessoa com S.D. quando adolescente e adulta tem uma vida semi-independente. Embora possa não atingir níveis avançados de escolaridade pode trabalhar em diversas outras funções, de acordo com seu nível intelectual. Ela pode praticar esportes, viajar, frequentar festas, etc.

Pessoas com síndrome de Down têm apresentado avanços impressionantes e rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, há pessoas com síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, se casando e chegando à universidade.

 Aprendizagem

O preconceito e o senso de justiça com relação à Síndrome de Down no passado, fez com que essas crianças não tivessem nenhuma chance de se desenvolverem cognitivamente, pais e professores não acreditavam na possibilidade da alfabetização, eram rotuladas como pessoas doentes e, portanto, excluídas do convívio social. Hoje já se sabe que o aluno com Síndrome de Down apresenta dificuldades em decompor tarefas, juntar habilidades e ideias, reter e transferir o que sabem, se adaptar a situações novas, e, portanto todo aprendizado deve sempre ser estimulado a partir do concreto necessitando de instruções visuais para consolidar o conhecimento. Uma maneira de incentivar a aprendizagem é o uso do brinquedo e de jogos educativos, tornando a atividade prazerosa e interessante.O ensino deve ser divertido e fazer parte da vida cotidiana, despertando assim o interesse pelo aprender. No processo de aprendizagem a criança com Síndrome de Down deve ser reconhecida como ela é, e não como gostaríamos que fosse. As diferenças devem ser vistas como ponto de partida e não de chegada na educação, para desenvolver estratégias e processos cognitivos adequados.

 História

Existem evidências de que crianças com Síndrome de Down tenham sido representadas na arte, mas a primeira descrição médica da Síndrome ocorreu apenas no século XIX.

Em 1862, o médico britânico John Langdon Down descreve a síndrome; baseado nas teorias racistas da época, ele atribui a causa a uma degeneração, que fazia com que filhos de europeus se parecessem com mongóis, e sugere que a causa da degeneração seria a tuberculose nos pais[1]. Apesar do tom racista de Down, ele recomenda que as pessoas com a síndrome sejam treinadas, e que a resposta ao treinamento é sempre positiva.

Durante vários anos, os pais de crianças com Síndrome de Down recebiam a recomendação de entregar as crianças a instituições, que passariam a cuidar delas (pela vida toda).

O termo foi referido pela primeira vez pelo editor do The Lancet, em 1961 [1]. Era, até a data, denominado como mongolismo pela semelhança observada por Down na expressão facial de alguns pacientes seus e os indivíduos oriundos da Mongólia. Porém, a designação mongol ou mongolóide dada aos portadores da síndrome ganhou um sentido pejorativo e até ofensivo, pelo que se tornou banida no meio científico.

Na Segunda Guerra Mundial, pessoas com qualquer tipo de deficiência (física ou mental) foram exterminadas pelos nazistas, no programa chamado Aktion T4.

Atualmente, estima-se que entre 91% e 93% das crianças detectadas com Síndrome de Down antes do parto sejam abortadas.



ATIVIDADE FÍSICA E A SÍNDROME DE DOWN


Para os profissionais que vão trabalhar com essas crianças é preciso conhecer muito bem as características físicas para melhor executar o seu trabalho, são elas: Olhos – pálpebras estreitas levemente oblíquas com prega de pele no canto interno chamadas de prega epicântica. Íris – pequenas manchas brancas chamadas de manchas de Brushfield. Cabeça – geralmente menor e a parte posterior levemente achatada. Boca – pequena e muitas vezes se mantém aberta com a língua projetando-se para fora. Mãos – curtas e largas. Musculatura – de modo geral mais flácida. Orelhas - pequenas e conduto auditivo estreito. Dedos dos pés – geralmente curtos com espaço maior entre o dedão e o segundo dedo. Algumas crianças têm pés chatos.

É importante lembrar que não existem diferentes graus de Síndrome de Down. As crianças maiores vão ser mais ou menos desenvolvidas de acordo com as oportunidades dadas pela sociedade durante o seu crescimento. Elas se desenvolvem de maneira bastante semelhante às crianças normais, porém com um ritmo um pouco mais lento.
Entre os profissionais de saúde da equipe multidisciplinar o fisioterapeuta e o de Educação Física cuidarão do desenvolvimento psicomotor em cada etapa. A hipotonia é uma característica presente desde o nascimento e tem origem no sistema nervoso central afetando toda a musculatura e os ligamentos. Espontaneamente tende a diminuir com o passar dos anos, mas essa recuperação pode ser acelerada com estímulos adequados desde o nascimento. Como toda, criança as portadoras da Síndrome irão controlar a cabeça, rolar, sentar, arrastar, engatinhar, ficar de pé, andar, correr, saltar e arremessar, exceto se tiver outro problema além da Síndrome. Elas irão brincar e explorar toda variedade de movimento dominando o equilíbrio, a postura, a coordenação motora e a noção espacial desde que tenham espaço. Portanto, as crianças com Síndrome de Down precisam de cuidados, não de exageros a ponto de deixá-las isoladas do mundo.

Esse trabalho psicomotor, segundo orientação do Ministério da Saúde encaminhado aos profissionais, deve enfatizar: o equilíbrio, a coordenação de movimentos, a estruturação do esquema corporal, a orientação espacial, o ritmo, a sensibilidade, os hábitos posturais e os exercícios respiratórios. As brincadeiras na areia com diversos tipos de material estimulam a sensibilidade e a criatividade. Outras brincadeiras comuns na infância tais como pular corda, jogar amarelinha, jogos de imitação, brincadeiras de roda, subir em árvores, caminhadas longas, brincar no parque no balanço, escorregador e gangorra fazem parte do estímulo psicomotor global. Claro, tudo tem que ser acompanhado de perto, mas sem interromper a criatividade e a audácia da criança. A interferência só deve existir quando houver risco à saúde ou de vida, mesmo porque não dá para prever o quanto cada uma irá desenvolver. Erroneamente no passado essas crianças eram rotuladas como deficientes mentais e hoje se sabe que elas apenas têm um desenvolvimento mais lento.


Atividade Física Quando Sim e Quando Não

Como não poderia deixar de ser, essas crianças são classificadas em grupo especial e para fazer atividade física o profissional de Educação Física deve estar alinhado com a equipe multidisciplinar que em princípio já as acompanha desde o nascimento. A Síndrome tem algumas características importantes na questão da saúde diretamente relacionadas com a atividade física adequada caso a caso, são elas:

Cardiopatias congênitas – Podem estar presentes em 50% dos casos. A criança deve passar, logo ao nascimento, por um minucioso exame cardiológico a fim de detectar qualquer alteração na estrutura e funcionamento do coração e ser corrigido o mais breve possível. Os mais comuns são um defeito do canal atrioventricular, a comunicação interventricular ou inter-atrial e a Tetralogia de Fallot. Mais tarde alguns sinais podem ser indicadores de problemas não manifestados antes tais como o baixo ganho de peso, desenvolvimento mais lento quando comparada às outras crianças com a mesma Síndrome, malformações torácicas, cianose de extremidades e cansaço constante.

As atividades aeróbias são bem indicadas desde que a criança esteja liberada pelo médico. Caso haja restrições o profissional de Educação Física deve saber quais são e, se possível, fazendo a troca de informações direta com o médico da criança.


Problemas Respiratórios – Quando não existir impedimentos médicos a natação é bastante aconselhada por conta de um trabalho preventivo do sistema respiratório. As crianças com a Síndrome são suscetíveis a constantes resfriados e pneumonias de repetição por causa de uma predisposição imunológica e à própria hipotonia da musculatura do sistema respiratório. Como o uso repetido de antibióticos é desaconselhável os exercícios de sopro, a respiração forçada na água e todos que aumentem a resistência cardiorrespiratória são sugeridos especialmente nos períodos de boa saúde da criança. Como a natação por si só, não ser uma atividade natural do ser humano tendo que aprender a dominar as características físicas da água para flutuar, se deslocar e respirar, para as crianças com a Síndrome já representa mais um desafio que elas normalmente se adaptam com facilidade. Além disso, associa-se o cuidado com a higiene nasal e manobras que evitem o acúmulo de secreção. À essas crianças não deve ser imposta regras fixas. Através de brincadeiras na água elas podem estar exercitando o fundamento específico. No caso da natação deve-se ter também mais cuidado com as possíveis inflamações de ouvido, uma vez que 60 a 80% dessas crianças apresentam rebaixamento auditivo uni ou bilateral podendo causar desde leves déficits auditivos até aumento de cera no canal do ouvido e acúmulo de secreção.

Instabilidade Atlanto-Axial (Coluna Cervical) – Trata-se de um espaço maior entre a 1ª e 2ª vértebras, respectivamente Atlas e Áxis, que essas crianças podem apresentar por conta de alterações anatômicas e pela hipotonia dos músculos e ligamentos do pescoço. O exame de Raios-X a partir de dois anos e meio a três nas posições de flexão, extensão e neutra tira a dúvida e conduz ao tratamento certo. Em função disso as atividades de impacto e os movimentos bruscos que podem ocorrer no nado golfinho, nas cambalhotas e equitação são contra indicados. No caso da equitação as crianças liberadas pelo médico podem e devem praticar com bons resultados.

Tireóide – A obesidade e o atraso no desenvolvimento geral da criança pode ter como causa o hipotireoidismo presente em 10% das crianças e 13 a 50% dos adultos com a Síndrome. Isso tem controle na grande maioria dos casos. A Visão – Os índices apontam que 50% têm dificuldade para enxergar longe e 20% para perto. Nada que não possa ser solucionado desde a infância.
As crianças com Síndrome de Down se desenvolvem normalmente se acompanhadas, tratadas e estimuladas cedo. Vários trabalhos mostram que as respostas fisiológicas induzidas pelo exercício físico são semelhantes às não portadoras e a expectativa de vida aumentou a partir do acesso à informação ajudando a quebrar o preconceito.


Os Dados e os Fatos

Segundo o Ministério da Saúde (1998), no Brasil a cada ano nascem cerca de oito mil bebês portadores da Síndrome de Down. Para Gallagher, 1990 representa um a cada dois mil nascidos vivos, independente de raça, gênero ou classe social, razão suficiente para haver mais estudos e especialização de profissionais para cuidar dessas crianças.

Vimos que, se liberadas pelo médico elas devem fazer atividade física. Também vimos que a questão respiratória acompanhada da hipotonia muscular a natação é aconselhada por não ser uma atividade natural do ser humano tendo que aprender a dominar as características físicas da água para flutuar, se deslocar e respirar. A respiração requer atividade constante dos músculos escaleno, intercostais internos e externos ajudando a reverter a hipotonia muscular. Além disso, existe consenso entre os fisiologistas apontando a natação como uma das melhores atividades capazes de desenvolver a capacidade cardiorrespiratória. Essa valência física é essencial para as atividades funcionais do ser humano. Ou seja. Andar, correr, brincar, passear, subir escadas, trabalhar e viver normalmente sem se cansar.

Existem poucos trabalhos nessa área, entretanto um dos disponíveis na Internet conduzido pela professora Rita de Cássia P. P. Homem e Jônatas F. Barros, da Faculdade de Educação Física UnB. Através de testes em ciclo-ergômetro, mediram o consumo sub-máximo de oxigênio e a ventilação-minuto sub-máxima de 23 indivíduos, sendo 11 do sexo masculino e 12 do sexo feminino, com idades variando entre 14 e 43 anos portadores da Síndrome de Down participantes de atividades esportivas no Núcleo de
Atendimento Esportivo para Pessoas Portadoras de Deficiência Mental (NAEPPDM) da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (UnB). O objetivo foi comparar a capacidade cardiorrespiratória dos indivíduos praticantes da natação com os praticantes do tênis de campo, atletismo, escalada, hóquei sobre piso, handebol e futebol de salão, pelo menos 50 minutos três vezes por semana, atividades oferecidas pelo Núcleo. Embora o resultado não tenha sido expressivo, na população estudada o grupo da natação demonstrou maiores níveis de aptidão cardiorrespiratória. Além disso, o grupo alcançou o percentual de freqüência cardíaca proposto pelo teste enquanto os praticantes das outras modalidades interromperam o teste antes de alcançar o objetivo. O trabalho mostrou os meninos possuindo capacidade cardiorrespiratória maior que as meninas e todas, em qualquer modalidade esportiva, fisiologicamente falando se desenvolvem da mesma forma que as não portadoras.

O fato das crianças praticantes das outras modalidades ter interrompido o teste não significa incapacidade. Se comparadas com as que, por vários motivos não fazem atividade física, ainda assim possuem capacidade cardiorrespiratória maior.


Um outro estudo conduzido por Alessandra Deboletta, Regina Célia D. Galvani e Paula A. Magnani Seabra da Universidade de Marília concluiu que portadores da Síndrome se interessam pela atividade física. No caso o estudo foi realizado entre freqüentadores da APAE das cidades de Pompéia e Marília SP tendo como objetivo relacionar a prática da atividade física com a melhora intelectual e rendimento nas outras aulas. O resultado apontou que 24% dos portadores preferem o futebol seguido por 20% do basquete e 20% a natação e todos obtiveram melhora substancial no relacionamento e rendimento nas outras aulas. Isso ressalta a importância do profissional de Educação Física conduzir a atividade física para as preferências das crianças pensando no desenvolvimento global e não o rendimento puramente esportivo.

Outra atividade apresentando ótimos resultados físicos e psíquicos aos portadores da Síndrome é a equoterapia. O andar à cavalo induz à execução de movimentos tridimensionais horizontais (direita, esquerda, frente e trás) e verticais (para cima e para baixo) atuando no sistema nervoso profundo responsável pelas noções de equilíbrio, distância e lateralidade dando à criança confiança e coordenação. Importante. A equoterapia só é permitida ao portador da Síndrome que não tenha instabilidade Atlanto-Axial. No mais, é deixar as crianças se desenvolverem com cuidado, sem exageros e sem preconceito.


ALGUNS DADOS NA MUSCULAÇÃO E ATIVIDADES GENERALIZADAS

A hipotonia caracterizada pela flacidez muscular e ligamentar é um dos problemas que acompanha a criança por toda a vida, mas que varia de intensidade caso a caso. Sendo assim, depois de uma profunda avaliação das reais condições físicas e psicológicas da criança e suas limitações, a prescrição de exercícios físicos para a população especial deve seguir critérios rígidos para não causar atrasos no desenvolvimento mantendo o interesse em alta.

A atividade física é de fundamental importância na qualidade de vida de qualquer ser humano e nas crianças com a Síndrome não é diferente. Vimos de que forma e porque a natação e a equoterapia podem beneficiar o desenvolvimento assim como a variedade de atividades de acordo com a preferência da criança.


Como a musculação e/ou a ginástica localizada aumentam a resistência muscular, se caracterizando numa atividade que pelo menos teoricamente poderia influenciar de modo positivo na melhora da hipotonia muscular que afeta as crianças com a Síndrome, seria essa atividade indicada? Teoricamente sim e existe trabalho publicado pela professora Mestre e Doutoranda em Educação Especial Maria Georgina Marques Tonello da UFSCar e colaboradores. Embora o trabalho tenha sido feito com apenas um voluntário, o treinamento promoveu aumento desejado da resistência muscular localizada de todos os grandes grupos musculares envolvidos: peitoral, costas e abdome. Entretanto, também proporcionou alterações em outras medidas antropométricas tais como o peso corporal, dobra cutânea subescapular, circunferência do tórax, da cintura, do antebraço direito, do quadril e massa magra, o que sugere mais estudos posteriores.

O treinamento da resistência muscular foi priorizado visando a melhora das atividades funcionais do ser humano que no caso melhorou: andar, correr, brincar, subir e descer escadas, passear, trabalhar e etc. sem se cansar.


Sabe-se que outro problema acompanhando as crianças com a Síndrome é a obesidade com origem na disfunção da tireóide. Sobre isso os professores Hernán Ariel Villagra e Laura Luna Oliva (Espanha), realizaram um grande estudo com 504 crianças de ambos os sexos com idades variando entre 6 e 17 anos afetadas com a Síndrome, todas alunos de colégios específicos de Educação Especial de comunidades autônomas de Madrid. Eles compararam o índice gordura corporal entre as crianças que não praticam atividades físicas com as que praticam atividades generalizadas e a natação. O resultado mostrou que as do grupo não praticantes têm índices de gordura maior e entre os grupos das atividades generalizadas e a natação o índice é menor com ligeira vantagem para as atividades gerais.

Ficou claro que os problemas de obesidade se acentuam na adolescência entre 15 e 16 anos para ambos os sexos havendo mais concentração de gordura central sugerindo incentivo maior de prática de exercícios físicos nessa fase. Sabe-se que gordura central está relacionada com possíveis problemas cardíacos para qualquer pessoa, imaginem para as portadoras da Síndrome. Enfim, como falamos o tempo todo as crianças com a Síndrome de Down necessitam de cuidados, não de isolamento.

Para Refletir: Ninguém é tão poderoso a ponto de tudo querer e tudo poder. Todos nós temos o ponto forte e o ponto fraco. Valorize os seus pontos fortes e o dos outros também. A vida vale à pena.

Sobre a Ética: O código de ética é escrito e normatizado para os que têm dúvidas de como se comportar com os colegas de trabalho e/ou os clientes.